
Quem diria? A famosa Betelgeuse — aquela estrela vermelha brilhante que parece piscar no ombro de Órion — afinal tem companhia. E não é qualquer uma: uma estrela menor, discreta, que passou séculos escondida no brilho avassalador da supergigante.
Os astrônomos, aqueles detetives cósmicos, finalmente desvendaram o mistério depois de vasculharem dados como quem procura agulha num palheiro estelar. Usando tecnologia que faria ficção científica corar, eles identificaram a "sombra" gravitacional da companheira.
Uma dança cósmica em câmera lenta
Imagine só: enquanto você toma seu café, essas duas estrelas executam um balé celestial que dura séculos. A recém-descoberta — vamos chamá-la carinhosamente de "Betelgeuzinha" — orbita sua irmã maior a cada... bem, ninguém sabe exatamente ainda. Mas deve ser algo entre décadas e séculos.
"É como descobrir que seu avô solitário na verdade tem um irmão gêmeo escondido no sótão", brincou um dos pesquisadores, em um daqueles momentos em que a ciência ganha um toque humano.
Por que isso importa?
- Reescreve a história de uma das estrelas mais icônicas do céu
- Explica variações misteriosas no brilho de Betelgeuse
- Pode revelar segredos sobre como estrelas massivas vivem e morrem
E olha que ironia: justo quando todo mundo estava de olho em Betelgeuse por causa daquele susto de "ela vai explodir" em 2019, eis que surge essa reviravolta. A natureza adora pregar peças nos cientistas.
Os detalhes técnicos? Bem, a companheira parece ser uma estrela de tipo B — quente, azulada e muito mais jovem. Tipo aquele amigo que insiste em sair à noite enquanto você prefere ficar em casa. A dupla forma um sistema binário, mas não daqueles grudados — mantêm uma distância respeitosa, como bons vizinhos.
E agora? Os pesquisadores estão com a pulga atrás da orelha. Será que há mais surpresas no quintal cósmico de Betelgeuse? O telescópio James Webb já deve estar de olho... literalmente.