Asteroide que 'poupou' a Terra pode colidir com a Lua até 2032 — entenda o risco
Asteroide pode atingir a Lua até 2032, revelam cientistas

Parece que o universo resolveu brincar de "quase acertou" com a gente. Aquele mesmo asteroide que deixou a Terra de lado — quase como um convidado que muda de ideia na porta da festa — agora mira a nossa querida Lua. E olha, os cientistas estão de olho nesse bailado cósmico.

Dados recentes mostram que o pedregulho espacial, batizado de 2023 DZ2, tem uma chance nada desprezível de acertar o satélite natural da Terra até 2032. Não é amanhã, mas também não é daqui a três vidas — na escala do universo, é como se fosse depois do almoço.

Por que isso importa?

Bom, primeiro: a Lua não tem seguro. Brincadeiras à parte, um impacto significativo poderia:

  • Liberar detritos que poderiam cruzar a órbita terrestre
  • Alterar levemente a órbita lunar (sim, isso nos afeta)
  • Fornecer dados preciosos para futuras defesas planetárias

"É como assistir a um experimento natural em escala gigantesca", comenta o astrônomo Carlos Morais, do Observatório Nacional. Ele explica que, embora a Lua já esteja acostumada a levar pancadas — sua superfície cheia de crateras não mente —, acompanhar um impacto desses em tempo real seria inédito.

Detalhes que assustam (ou não)

O 2023 DZ2 tem cerca de 70 metros de diâmetro. Para comparar:

  • É maior que o meteoro de Chelyabinsk (2013)
  • Menor que o famoso asteroide que extinguiu os dinossauros
  • Equivalente a um prédio de 20 andares viajando a 50.000 km/h

Mas calma — antes que alguém comece a estocar água e comida enlatada. Mesmo que o impacto ocorra, os efeitos diretos na Terra seriam mínimos. No máximo, um espetáculo pirotécnico natural para os telescópios caseiros.

O que dizem os números?

Atualmente, a probabilidade de colisão está em cerca de 1 em 430. Parece pouco? Na astronomia, isso é considerado risco considerável. Para contexto:

  1. 1 em 1.000.000 — Risco insignificante
  2. 1 em 100.000 — Baixo risco
  3. 1 em 430 — Hora de prestar atenção

Os cálculos ainda podem mudar — afinal, estamos falando de prever o movimento de uma rocha espacial a milhões de quilômetros de distância. Mas uma coisa é certa: os astrônomos vão manter os telescópios colados nesse visitante inesperado.

E você, o que acha? Será que vamos testemunhar um evento histórico ou mais um "quase" cósmico? De qualquer forma, o show promete — e de graça.