
Parece que a Volkswagen resolveu acelerar de vez no jogo das exportações. A montadora alemã, que já tem uma história longa no Brasil, está dando um novo passo para conquistar mercados internacionais. E o protagonista dessa vez? O T-Cross, aquele SUV compacto que virou febre por aqui.
Dizem por aí que a estratégia é clara: depois de um tempo sem enviar carros para a África, a VW resolveu retomar as operações por lá. E não é qualquer modelo que vai cruzar o oceano — é justamente o T-Cross, produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná. Quem diria, hein?
Por que a África?
Bom, se você acha que isso é só mais uma jogada de marketing, pode repensar. O continente africano está esquentando — e não só pelo clima. Com economias em crescimento e uma classe média que não para de aumentar, a demanda por carros de qualidade disparou. A Volkswagen, esperta como sempre, viu aí uma oportunidade de ouro.
E olha só o timing: enquanto algumas montadoras ainda patinam com a crise dos semiconductores, a VW parece ter encontrado uma brecha para expandir. Será que os concorrentes vão ficar só olhando?
O T-Cross no centro do palco
Não é à toa que o escolhido foi o T-Cross. Compacto, mas espaçoso; urbano, mas com cara de aventureiro — esse carro parece ter sido feito para agradar os mais diversos gostos. E, convenhamos, o design moderninho e a tecnologia embarcada não deixam a desejar.
Ah, e tem mais: como é fabricado no Brasil, o custo-benefício acaba sendo um trunfo e tanto. Afinal, produzir aqui ainda sai mais em conta do que em várias outras partes do mundo. E isso, claro, reflete no preço final para o consumidor africano.
E o Brasil nessa história?
Pois é, a gente até que sai ganhando com essa jogada. Além de movimentar a fábrica paranaense — o que significa mais empregos e investimentos por aqui —, a imagem do Brasil como polo industrial ganha um reforço. E convenhamos, nesses tempos de crise, qualquer notícia boa é bem-vinda.
Só não vale comemorar demais. Ainda tem muito chão pela frente, e a concorrência não vai ficar parada. Mas, pelo menos por enquanto, a Volkswagen parece estar no caminho certo.