
Quem esperava uma revolução na Fiat Toro 2026 pode se surpreender — mas nem sempre pela razão certa. A picape, que já conquistou seu espaço nas ruas e estradas brasileiras, mantém aquele jeitão de sempre: robusta, versátil e com um visual que não passa despercebido. Mas será que ela ainda consegue competir de igual para igual com as rivais mais modernas?
O que funciona (e muito bem)
Primeiro, vamos aos elogios. O motor — ah, o motor! — continua um espetáculo à parte. Responsivo, econômico e com uma potência que faz diferença na subida ou na hora de carregar peso. A dirigibilidade? Impecável. Parece que a Toro nasceu pronta para as estradas esburacadas do Brasil, absorvendo impactos como se fossem cócegas.
E o espaço interno? Bem, aqui a Fiat acertou em cheio. Cabine ampla, bancos confortáveis mesmo depois de horas no volante e um porta-malas que engole bagagens como se fosse um pacote de bolacha no café da tarde.
O lado B da história
Mas nem tudo são flores — e é aqui que a coisa fica interessante. Alguns itens de tecnologia e acabamento parecem ter parado no tempo. O sistema multimídia, por exemplo, lembra aqueles celulares pré-históricos que a gente usava antes da era dos smartphones. E os materiais de alguns painéis? Bem, digamos que não combinam com o preço cobrado.
"Poxa, Fiat!" — você pode pensar. E com razão. Num mercado onde as concorrentes estão cada vez mais high-tech, ficar para trás nesses detalhes pode ser um tiro no pé.
Vale a pena?
Depende. Se você busca uma picape confiável, com ótimo desempenho e espaço de sobra, a Toro 2026 ainda é uma das melhores opções. Agora, se itens tecnológicos de ponta são prioridade, talvez valha a pena dar uma olhada nas rivais.
No fim das contas, a Toro continua sendo aquela velha conhecida que não decepciona no essencial — mas que poderia, sim, dar uma atualizada em alguns detalhes para acompanhar os tempos. Afinal, até o cafezinho do boteco evoluiu, não é mesmo?