
O Chevrolet Tracker 2026 chegou com a missão de conquistar um espaço no disputado mercado de SUVs. E, como todo bom concorrente, tem seus momentos de brilho e outros que deixam a desejar. Vamos direto ao ponto — porque ninguém merece rodeios quando o assunto é carro novo, né?
O que o Tracker 2026 acertou:
- Design mais ousado: A Chevrolet finalmente entendeu que SUV tem que ter personalidade. As linhas mais marcantes e a grade dianteira imponente dão um ar de quem chegou pra competir.
- Tecnologia a bordo: O painel digital de 10 polegadas é daqueles que fazem inveja — claro, até você ver o do concorrente. Mas, no geral, a conectividade está no ponto certo.
- Conforto interno: Os bancos agora são mais acolchoados, e o espaço para as pernas traseiras aumentou. Quem vai no banco de trás agradece, especialmente nas viagens mais longas.
E onde ele ainda patina:
- Performance apenas ok: O motor 1.0 turbo entrega o suficiente para o dia a dia, mas quando o assunto é ultrapassagem ou subidas mais íngremes, ele lembra que ainda é um compacto disfarçado de SUV.
- Preço salgado: A versão topo de linha beira os R$ 150 mil — e aí fica difícil justificar quando os rivais oferecem mais pelo mesmo valor.
- Detalhes que irritam: O porta-copos que não segura direito a garrafa e o porta-malas que poderia ser um pouco maior mostram que a Chevrolet ainda peca nos pequenos.
No final das contas, o Tracker 2026 é como aquele aluno que melhorou bastante, mas ainda não é o primeiro da classe. Dá pra ver o esforço — e isso já é um avanço. Mas será que é o suficiente para conquistar o consumidor brasileiro, cada vez mais exigente?
Uma coisa é certa: se você prioriza design moderno e tecnologia, ele tem seu charme. Agora, se performance e custo-benefício estão no topo da sua lista... bem, talvez valha a pena dar uma olhada nos concorrentes antes de fechar negócio.