Pois é, pessoal — a BMW não está de brincadeira quando o assunto é mobilidade elétrica. A marca alemã acaba de atingir uma cifra que faz qualquer concorrente suar frio: três milhões de unidades eletrificadas vendidas em todo o mundo. Três milhões! Isso mesmo, não é erro de digitação.
E olha que interessante: desse total astronômico, mais de 1,3 milhão são veículos 100% elétricos. Ou seja, zero emissão, silêncio absoluto e uma aceleração que grudava você no banco. O resto? Híbridos, que ainda fazem a alegria de quem quer dar o primeiro passo na transição energética.
Não foi do dia para a noite
A gente até imagina que foi rápido, mas a jornada da BMW começou lá atrás, em 2013, com o i3 — aquele compacto ousado que parecia saído de um filme de ficção científica. Na época, muita gente torceu o nariz. Hoje, ri por último.
E os números não mentem: só no ano passado, um em cada cinco carros vendidos pela marca já tinha plug. Em 2024, a coisa ficou ainda mais séria — um em cada quatro. E o plano é ambicioso: até 2030, metade de tudo que a BMW vender globalmente será totalmente elétrico.
E o Brasil nessa história?
Bom, por aqui a coisa também está esquentando — mesmo que em outro ritmo. Só em 2024, a BMW já emplacou mais de 2,3 mil carros elétricos e híbridos. Pode parecer pouco perto do global, mas é um crescimento de 86% em relação ao ano anterior. Alguém duvida que a tendência veio pra ficar?
Os modelos iX2, i4, iX1, iX e i7 estão entre os queridinhos dos brasileiros que já abraçaram a eletrificação. E a rede de carregadores? Não para de crescer. A marca já tem mais de 50 estações de recarga rápida espalhadas pelo país — e promete chegar a 100 até o final do ano que vem.
O futuro é elétrico (e alemão?)
Parece que a BMW levou a sério mesmo o discurso verde. Com investimentos pesados em baterias, software autônomo e estações de recarga, a marca não quer apenas participar do jogo. Quer ditar as regras.
E com três milhões de veículos eletrificados nas ruas, é difícil argumentar o contrário. Resta saber quem vai acompanhar o passo — e quem vai ficar pra trás nessa revolução silenciosa sobre rodas.
