O mundo automotivo é cheio de curiosidades, não é mesmo? E uma das mais interessantes — e que passa despercebida por muitos — é a estratégia de algumas montadoras de reaproveitar nomes consagrados em modelos de categorias totalmente diferentes. Sim, estamos falando daquela confusão gostosa de encontrar um nome familiar em um carro que não esperávamos.
Parece jogada de marketing — e provavelmente é — mas a verdade é que isso cria uma identidade forte, mesmo que entre segmentos que não conversam entre si. Que tal desvendarmos juntos cinco casos famosos no mercado brasileiro?
1. Volkswagen Polo: Do hatch ao sedã
Quem não conhece o Polo? Desde que chegou ao Brasil, o hatch conquistou fãs pela dirigibilidade e presença. Mas aí a Volkswagen resolveu lançar o Virtus — e pasme — inicialmente ele era chamado de… Polo Sedan! Mesmo nome, outra categoria. Hoje, felizmente, cada um ficou com sua identidade.
2. Fiat Pulse e Pulse Adventure: Do SUV ao… outro SUV?
Aqui a coisa fica interessante. O Pulse é um SUV urbano, cheio de atitude e tecnologia. Só que a Fiat resolveu alongar a família e criou a versão Pulse Adventure — que tecnicamente é uma perua elevada, mas que muita gente ainda enxerga como SUV. Dois corpos, mesmas letras na identificação.
3. Hyundai HB20: Hatch, Sedã e SUV – trio homônimo
O HB20 é um fenômeno de vendas. Mas você sabia que esse nome não é só do hatch? Pois é! A Hyundai esticou a plataforma e surgiram o HB20S (sedã) e o HB20X (SUV). Três carros, três propostas, um só nome. Genial ou confuso? Você decide.
4. Chevrolet Onix: O campeão de versões
O Onix é outro que não se contentou em ser apenas hatch. Virou sedã (Onix Plus), depois ganhou uma versão SUV (Onix Activ) — e todas levam o mesmo nome no batismo. A Chevrolet soube como poucos aproveitar a força de uma marca já estabelecida.
5. Toyota Corolla: A lenda de várias caras
O Corolla é um caso clássico. Começou como sedã, mas no Brasil já foi hatch também! Sim, o Corolla hatch existiu por aqui nas décadas de 1990 e 2000. Hoje a Toyota até mantém o Corolla Cross, um SUV que herdou não só o nome, mas a confiabilidade da linhagem.
E aí, curtiu conhecer esses casos? A verdade é que o reuse de nomes é mais comum do que imaginamos — e diz muito sobre como as montadoras valorizam o reconhecimento de marca. Às vezes funciona, outras nem tanto… Mas com certeza rende boas histórias no mundo do automóvel.
