
Não é segredo pra ninguém que o turismo no Brasil tá precisando de um socorro urgente. E quem diz isso não é qualquer um: um ex-ministro, que conhece como poucos os meandros do setor, soltou o verbo sobre a situação preocupante.
Segundo ele, a coisa tá feia — e olha que já viu muita crise na vida. O problema? Uma combinação explosiva de infraestrutura capenga, burocracia que não acaba mais e falta de visão estratégica. "É como tentar surfar numa prancha furada", comparou, sem papas na língua.
O que está travando o turismo brasileiro?
Pra começar, os aeroportos. Você já tentou embarcar num voo doméstico recentemente? Parece mais um teste de paciência do que propriamente o início de uma viagem agradável. E não para por aí:
- Hotéis com preços que assustam até o mais animado dos viajantes
- Atrações turísticas que parecem ter parado no tempo
- Falta de conexão entre os destinos — como se cada um vivesse no seu mundinho
E tem mais: aquele papo de "Brasil, país do futuro" no turismo? Pois é, parece que o futuro nunca chega. Enquanto nossos vizinhos latino-americanos faturam alto com turistas do mundo todo, a gente fica patinando nos mesmos problemas de sempre.
Mas nem tudo está perdido
O ex-ministro, que prefere não bater só na tecla dos problemas, aponta alguns caminhos. E olha que alguns são mais simples do que imaginamos:
- Desburocratizar — porque ninguém merece perder metade das férias resolvendo papelada
- Investir em marketing inteligente, mostrando que o Brasil vai muito além de praia e carnaval
- Criar pacotes integrados que permitam ao turista conhecer várias regiões sem dor de cabeça
E sabe o que é mais curioso? Ele defende que a solução pode estar justamente naquilo que sempre criticamos: nossa "jeitinho brasileiro". Mas calma, não é o jeitinho errado — e sim nossa capacidade de improvisar, receber bem e criar experiências únicas.
No final das contas, o recado é claro: ou a gente acorda pra realidade e faz algo diferente, ou vamos continuar vendo o potencial turístico do país escorrer pelos dedos. E aí, vai ficar só na vontade de mudar?