
Eis que o Brasil dá mais um passo na guerra contra os vaporizadores. A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) acaba de soltar o verbo: plataformas digitais terão que tirar do ar, imediatamente, qualquer anúncio ou opção de compra desses dispositivos.
Não é de hoje que esses 'trenzinhos' de fumaça artificial preocupam as autoridades. A decisão – que pegou muita gente de surpresa – veio depois de uma análise minuciosa dos riscos à saúde. Afinal, quem nunca viu aquelas nuvens de algodão doce químico saindo pela janela do carro ao lado?
O pulo do gato
O que muita gente não sabe: desde 2009, a Anvisa já barrava a comercialização desses produtos. Só que, com a internet, o jogo mudou. As plataformas viraram o novo camelô digital, vendendo sem pudor. Agora, a Senacon decidiu cortar o mal pela raiz.
E olha que a medida é séria:
- Suspensão imediata de anúncios
- Bloqueio de vendas online
- Notificação às empresas
Pra quem acha que é exagero, um dado assustador: entre adolescentes, o uso desses dispositivos triplicou nos últimos dois anos. E o pior? Muitos acham que é 'só vaporzinho inofensivo'.
E agora, José?
As plataformas que descumprirem a ordem podem levar uma multa que dói no bolso – estamos falando de até R$ 13 milhões. Mas será que vai pegar? O comércio digital sempre foi um gato pingado pra fiscalização.
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp, a galera já começa a se desesperar: 'Cadê meu pod descartável?'. Pois é, amigo, parece que a farra dos vapes pode estar com os dias contados. Resta saber se essa medida vai realmente colar ou se vai virar aquela lei que todo mundo sabe que existe, mas finge que não.
Uma coisa é certa: a discussão sobre liberdade individual versus saúde pública está longe de acabar. E você, o que acha? Medida necessária ou mais um caso de 'enxugar gelo'?