
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Sul de Minas Gerais está à beira de um colapso devido à falta de repasses adequados do governo federal, segundo alerta emitido pelo consórcio responsável pela gestão do serviço.
A situação crítica pode levar à paralisação dos atendimentos de emergência, colocando em risco a vida de milhares de pessoas que dependem do serviço diariamente.
Falta de recursos ameaça continuidade do serviço
De acordo com o consórcio, os repasses federais estão abaixo do necessário para manter a operação do SAMU na região. Os valores recebidos não cobrem sequer os custos básicos, como combustível para as ambulâncias e manutenção dos equipamentos.
"Estamos trabalhando no limite há meses. Se não houver uma intervenção imediata do governo federal, poderemos ser obrigados a suspender os atendimentos", declarou um representante do consórcio.
Impactos para a população
A possível paralisação do SAMU afetaria diretamente:
- Atendimentos de emergência
- Transporte de pacientes graves
- Suporte em acidentes
- Assistência em situações de risco de vida
Moradores da região expressaram preocupação com a situação. "O SAMU salvou a vida do meu pai ano passado. Sem esse serviço, muitas pessoas podem morrer", relatou uma residente de Varginha.
Governo se pronuncia
O Ministério da Saúde afirmou que está analisando o caso e que trabalha para regularizar os repasses. No entanto, não apresentou um prazo concreto para a solução do problema.
Enquanto isso, o consórcio alerta que o tempo está se esgotando e que a situação pode se tornar irreversível nas próximas semanas.