SABESP Sob Pressão: Redução no Abastecimento Pode Chegar a 10 Horas Diárias em SP
SABESP: redução de água pode chegar a 10h/dia em SP

Parece que a torneira vai fechar um pouco mais para os paulistanos. E não, não é exagero — a situação tá ficando séria mesmo.

A ARSESP, aquela agência que regula os serviços de saneamento básico, decidiu dar um puxão de orelha na SABESP. A recomendação? Ampliar a redução de pressão na rede de abastecimento das atuais 8 horas para até 10 horas por dia. Sim, você leu certo: dez horas.

Traduzindo: mais tempo sem água nas torneiras da capital. E olha que a gente já vinha sentindo na pele — ou melhor, no chuveiro — esses cortes disfarçados.

O Que Isso Significa na Prática?

Bom, se você mora em andar alto ou em regiões mais afastadas, já sabe o drama. Com a pressão reduzida por mais tempo, a chance de ficar sem água aumenta — e muito. É aquele sufoco pra encher a caixa d'água, tomar banho rápido e lavar louça com conta-gotas.

E não adianta reclamar no grupo do prédio: a medida é um jeito de evitar um racionamento oficial, daqueles com carro-pipa e fila de balde. Mas, entre nós, já não é quase a mesma coisa?

Por Que Tudo Isso?

O sistema Cantareira, aquele gigante que abastece boa parte da região metropolitana, tá operando no modo econômico. Os níveis dos reservatórios não estão dos piores, mas a previsão é de que a situação piore nos próximos meses.

A ARSESP justifica a recomendação como uma forma de "preservar o sistema" e "evitar colapso". Palavras fortes, né? Mas a real é que a gente já devia ter aprendido com 2014 — ano que ninguém esquece.

A SABESP, por sua vez, diz que "estuda a recomendação" e que "toma medidas técnicas para minimizar impactos". Sabe como é, o jogo corporativo de sempre.

E Agora?

Enquanto isso, a gente se vira. Quem pode, investe em caixa d'água extra ou até em cisterna. Quem não pode, fica na torcida — e no banho rápido.

O verão tá aí, e com ele o aumento do consumo. A conta não fecha, e alguém sempre paga o pato. No caso, a gente.

Fica a dica: economize água como se não houvesse amanhã. Porque, pelo visto, pode não haver mesmo.