
Um grupo de servidores públicos realizou nesta segunda-feira (24) uma manifestação em frente ao Pronto-Socorro Mário Pinotti, em Belo Horizonte, para protestar contra o possível processo de privatização da unidade de saúde.
Os funcionários, vestidos de branco e carregando cartazes, alertaram sobre os riscos que a medida pode trazer para a qualidade do atendimento à população. "A saúde é um direito, não mercadoria", era um dos slogans mais repetidos durante o ato.
Preocupação com o atendimento público
Segundo os manifestantes, a privatização do PS Mário Pinotti pode:
- Reduzir o acesso da população carente
- Diminuir a qualidade dos serviços
- Aumentar os custos para os usuários
- Prejudicar os direitos trabalhistas dos atuais funcionários
O pronto-socorro, que atende cerca de 500 pacientes por dia, é referência em emergências na região metropolitana de Belo Horizonte. Os servidores argumentam que "a entrega da saúde pública à iniciativa privada vai na contramão do que precisa a população mais vulnerável".
Reação do poder público
Até o momento, o governo estadual não se pronunciou oficialmente sobre os protestos ou sobre um eventual processo de privatização. A Secretaria de Saúde informou apenas que "todas as medidas são tomadas visando o melhor atendimento à população", sem dar detalhes sobre possíveis mudanças na gestão da unidade.
Os organizadores do protesto prometem novas mobilizações caso o governo avance com a proposta de privatização. "Vamos defender o SUS e os direitos da população", afirmou uma das lideranças do movimento.