A cena é chocante e se repete diariamente em um hospital de Belo Horizonte: dezenas de pacientes esperam por um leito sentados em cadeiras nos corredores da unidade de saúde. A superlotação e a falta de estrutura adequada transformaram os corredores em verdadeiras enfermarias improvisadas.
Crise na saúde pública
Relatos de familiares e acompanhantes descrevem um cenário de desespero, com pacientes idosos, crianças e adultos dividindo o mesmo espaço limitado, sem privacidade ou condições mínimas de conforto. Muitos passam horas – quando não dias – aguardando por uma vaga.
Impacto nos pacientes
Profissionais de saúde, que pediram para não serem identificados, afirmam que a situação vem se agravando nos últimos meses. "Estamos trabalhando no limite, mas a demanda só aumenta", desabafa uma enfermeira. "Muitos pacientes precisam de cuidados intensivos e não deveriam estar em corredores".
Autoridades se manifestam
A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte reconheceu o problema e afirmou que está tomando medidas para ampliar a capacidade de atendimento. Entre as ações anunciadas estão:
- Abertura de novos leitos em unidades de saúde
- Ampliação do programa de atendimento domiciliar
- Contratação emergencial de profissionais
Enquanto as promessas não se concretizam, pacientes e familiares seguem enfrentando as dificuldades de um sistema de saúde que parece estar no limite de sua capacidade.
