
Parece que o Vale do Paraíba e arredores finalmente vão respirar mais aliviados quando o assunto é saúde pública. O governo federal acaba de incluir nada menos que 44 municípios da região no novo PAC da Saúde — e a lista, divulgada nesta segunda-feira (21), já está dando o que falar.
Quem vive por aqui sabe como é: filas intermináveis, falta de equipamentos, prédios caindo aos pedaços... Mas calma, que a coisa pode melhorar. Segundo fontes do Ministério da Saúde, os recursos — ainda não divulgados — devem cobrir desde reformas em postinhos até a construção de novas unidades de média complexidade.
Quem entra nessa?
Olha só que interessante: entre as cidades sortudas estão desde polos regionais como São José dos Campos e Taubaté até municípios menores que sempre ficavam no fim da fila. Dá uma olhada nessa seleção:
- São José dos Campos (óbvio, né? Mas sempre bom lembrar)
- Taubaté (outra que não podia ficar de fora)
- Jacareí (finalmente!)
- Pindamonhangaba (os pindenses agradecem)
- E mais 40 municípios que vão desde Cruzeiro até Ubatuba
Detalhe curioso: algumas dessas cidades não apareciam em programas federais há pelo menos uma década. Coincidência ou mudança de prioridades? Difícil dizer, mas o fato é que a notícia chegou como água no deserto para muitos prefeitos.
O que realmente muda?
Ah, essa é a pergunta de um milhão de dólares! Pelos dados que conseguimos apurar, os projetos devem incluir:
- Ampliação de pronto-atendimentos em pelo menos 15 cidades
- Reforma completa de 8 hospitais regionais (aqueles que todo mundo conhece mas evita usar)
- Chegada de novos equipamentos de diagnóstico em áreas carentes
- Programas de capacitação para profissionais da atenção básica
Mas — sempre tem um mas — os prazos ainda são nebulosos. Algumas obras devem começar ainda este ano, enquanto outras... bem, outras podem ficar só no papel. Como diz meu avô: "De político e promessa, todo mundo está cheio".
O que ninguém discute é a necessidade. Só no primeiro trimestre deste ano, a região registrou aumento de 22% nas internações por condições que poderiam ser tratadas na atenção básica. Números que doem — literalmente.
Enquanto os detalhes não saem, resta torcer para que dessa vez o dinheiro chegue onde deve chegar. Porque saúde, meus amigos, não é luxo — é direito básico. E no Vale do Paraíba, parece que finalmente alguém lembrou disso.