
Imagine abrir sua marmita e encontrar algo que definitivamente não é comida. Foi exatamente o que aconteceu com uma idosa internada em um hospital de Fortaleza. A cena — que parece saída de um pesadelo gastronômico — foi registrada em vídeo e viralizou nas redes sociais.
Ao destampar o recipiente, a paciente se deparou com uma luva plástica de procedimento misturada ao alimento. "Parecia aqueles sustos de filme B", comentou um familiar, referindo-se ao choque da descoberta. O objeto, que deveria estar nas mãos de profissionais de saúde, estava justamente onde não devia: no prato de quem precisa de cuidados.
O que diz o hospital?
Procurada, a instituição afirmou que está apurando o caso "com a máxima seriedade". Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza emitiu nota dizendo que "não tolera falhas nos padrões de qualidade" — embora, convenhamos, o episódio sugira o contrário.
Funcionários ouvidos sob condição de anonimato disseram que "acidentes acontecem", mas especialistas em vigilância sanitária rebatem: "Isso não é acidente, é negligência". A luva, segundo eles, poderia conter resíduos químicos ou biológicos perigosos.
E a idosa?
A paciente, cuja identidade foi preservada, recebeu atendimento médico preventivo. "Felizmente ela não ingeriu o plástico", relatou uma enfermeira. Mas o trauma psicológico? Esse, como dizem por aí, veio sem custo adicional.
O caso reacendeu o debate sobre a qualidade da alimentação hospitalar no país. Nas redes, muitos compartilharam experiências semelhantes — de cabelos a insetos, a lista de "ingredientes surpresa" parece não ter fim.
Enquanto isso, a família da idosa avalia medidas legais. "Não queremos que isso se repita com ninguém", declarou um dos filhos. Já o hospital prometeu "reforçar os protocolos". Será que dessa vez vão mesmo colocar as luvas... nas mãos certas?