Numa ação que mistura investigação minuciosa e um tanto de sorte, a Polícia Civil de Lins deu um golpe num esquema de venda de emagrecedores proibidos — aqueles que prometem milagres, mas entregam só problemas. Quase 200 frascos foram apreendidos, e olha que a coisa não para por aí.
Segundo os agentes, os produtos estavam escondidos feito contrabando de filme de ação: em caixas de papelão comuns, como se fossem mercadorias corriqueiras. Mas aí é que mora o perigo — esses remédios, vetados pela Anvisa, costumam conter substâncias que fazem o coração acelerar mais que moto em rua vazia, sem falar nos riscos de AVC e dependência química.
"Emagrece rápido, mas o preço pode ser a vida"
Um delegado que preferiu não se identificar soltou a frase acima, e não é exagero. Muitos desses produtos vêm com sibutramina ou anfetaminas disfarçadas — e o pior? São vendidos em grupos de WhatsApp e sites de fundo de quintal, sem receita, sem controle, sem nada.
- O que foi apreendido: 193 frascos de um tal de "Fit Gold" (nome bonito pra veneno)
- Origem: Suspeita-se que vinham de laboratórios clandestinos no Paraguai
- Modus operandi: Vendas online com entregas discretas em pontos combinados
Ah, e tem mais um detalhe sinistro: alguns compradores nem desconfiam que estão levando gato por lebre. Os frascos imitam até o logo de marcas famosas — um trabalho de falsificação que, convenhamos, enganaria até olho treinado.
Como não cair nesse golpe?
Pra quem tá pensando em arriscar, melhor repensar. A Anvisa mantém um listão atualizado de produtos proibidos no site oficial. E desconfie de preços muito abaixo do normal — quando a esmola é demais, o santo desconfia, né?
Enquanto isso, em Lins, a investigação continua. Os caras por trás disso? Bom, devem estar com a pulga atrás da orelha. A polícia já rastreia transações suspeitas e, pelas redes sociais, parece que a rede é maior do que se imaginava.
