Justiça Federal bloqueia R$ 150 mil para garantir tratamento a jovem que perdeu movimentos após alergia a cheiro de pimenta
Justiça bloqueia R$ 150 mil para tratamento de vítima de alergia

Em uma decisão que reforça o direito à saúde, a Justiça Federal determinou o bloqueio de mais de R$ 150 mil de recursos públicos para custear o tratamento de uma jovem que teve sequelas graves após uma reação alérgica ao cheiro de pimenta. O caso, ocorrido em Goiás, chamou atenção pelas consequências devastadoras na vida da vítima.

O que aconteceu?

A jovem, cuja identidade foi preservada, sofreu uma reação alérgica extrema ao inalar o aroma de pimenta. O episódio resultou na perda dos movimentos e da fala, deixando-a dependente de cuidados médicos especializados. Familiares relataram que a situação exigiu intervenção urgente, mas a falta de recursos dificultou o acesso a tratamentos adequados.

Ação judicial

Diante da gravidade do caso, a Defensoria Pública entrou com uma ação pedindo que o governo garantisse o atendimento necessário. A Justiça Federal acatou o pedido e determinou o bloqueio imediato de verbas públicas para cobrir despesas médicas, terapias e medicamentos.

Valor bloqueado

Os R$ 150 mil serão utilizados exclusivamente para:

  • Consultas com especialistas
  • Fisioterapia intensiva
  • Aquisição de medicamentos
  • Equipamentos de apoio

Impacto na vida da jovem

Médicos explicam que, com o tratamento adequado, a paciente tem chances de recuperar parte dos movimentos e da comunicação. A família, que vive em situação de vulnerabilidade, vê na decisão judicial uma esperança para reverter o quadro crítico de saúde.

O que dizem as autoridades?

O juiz responsável pelo caso destacou em sua decisão que "o direito à saúde é inviolável e deve ser garantido pelo Estado, especialmente em situações que envolvam risco de vida". Já a Defensoria Pública comemorou a vitória, classificando-a como "um passo importante na defesa dos direitos dos cidadãos mais necessitados".

O caso continua sendo acompanhado pela Justiça, que determinou relatórios periódicos sobre a evolução do tratamento.