
O suspense que pairava sobre o futuro do complexo médico em Sumaré finalmente chegou ao fim — ou quase. Depois de um processo que mais parecia um jogo de xadrez burocrático, o governo estadual deixou claro: a parceria entre o Hospital de Sumaré e a Unicamp deve seguir tocando o barco.
"Foi a única proposta que chegou até nós", soltou um representante do Estado, com aquela voz de quem já esperava o desfecho. E não é que faz sentido? A dupla já conhece cada parafuso daquele lugar.
O que muda (e o que fica igual)
Pra quem tá pensando em reviravoltas dramáticas, esquece. A rotina dos pacientes — esses sim, os verdadeiros protagonistas da história — deve continuar rolando como sempre. Mas calma, isso não significa que tudo vai ficar na mesmice.
- Continuidade do atendimento: sem interrupções nos serviços (ufa!)
- Experiência que pesa: anos de know-how da Unicamp na área
- Orçamento: detalhes financeiros ainda serão costurados
"A gente já tá acostumado com eles", comentou uma enfermeira que prefere não se identificar. "Trocar agora seria como começar um relacionamento do zero."
E os outros candidatos?
Aqui entra a parte curiosa. Você acredita que nenhum outro grupo bateu na porta do governo com proposta? Pois é. Enquanto alguns esperavam uma disputa acirrada, o que rolou foi um silêncio que até ecoou nos corredores da secretaria.
Especialistas ouvidos pelo G1 dão seu palpite: "Quando você tem uma instituição do calibre da Unicamp envolvida, muitos competidores simplesmente desistem do jogo", analisa um gestor hospitalar que pediu anonimato.
O que vem por aí
O contrato atual? Vence ainda esse ano. As negociações? Devem esquentar nos próximos meses. Mas uma coisa é certa — a população de Sumaré pode respirar aliviada (literalmente).
"É aquela história", filosofa um paciente crônico do hospital. "Prefiro o diabo que conheço..." E deixa a frase no ar, enquanto espera sua consulta.