
Era uma manhã como outra qualquer na Bahia, mas o que os fiscais encontraram em algumas farmácias deixaria qualquer um de cabelo em pé. Aquele cafezinho das nove deles deve ter ficado esquecido na mesa — afinal, encontraram coisas que nem em filme de terror.
Pois é, meus amigos. A Vigilância Sanitária baiana resolveu botar o bedelho onde não foi chamada (ou melhor, exatamente onde DEVIA estar) e o resultado foi... digamos, preocupante. De medicamentos vencidos há meses a remédios tarja preta sendo vendidos como se fossem balinha de festa infantil.
O que acharam?
Olha só essa lista que não dá orgulho pra ninguém:
- Antibióticos sendo liberados sem receita — e olha que isso é crime, viu?
- Caixas e mais caixas de medicamentos com validade que já virou história
- Estoque organizado com a mesma eficiência de um elefante numa loja de cristais
- E o pior — anotações de vendas que pareciam ter sido feitas por uma criança de cinco anos
Não é à toa que o secretário de Saúde quase engasgou quando viu o relatório. "Isso aqui é brincadeira?" — devem ter pensado os fiscais ao se deparar com algumas das cenas.
E agora, José?
As farmácias pegas no flagra levaram multas que doeram no bolso — algumas chegaram a R$ 15 mil. Mas dinheiro não põe saúde em risco, né? Por isso, além da punição financeira, os estabelecimentos terão que se adequar rápido, senão... fecham as portas.
E pra você que tá aí pensando "mas na minha cidade é assim mesmo", a operação não para por aí. Os fiscais prometeram que vão continuar de olho — e dessa vez, com a lista de "suspeitos" bem maior.
Ah, e detalhe: segundo um dos inspetores, que preferiu não se identificar, "tem lugar que a gente volta depois de uma semana e tá a mesma bagunça". Desanimador, não?