
Parece que o Brasil está prestes a virar o jogo na luta contra a balança. A Fiocruz — sim, aquela mesma que você associa a vacinas e pesquisas de ponta — decidiu mergulhar de cabeça num mercado que está bombando: as famigeradas canetas emagrecedoras. E olha que não é brincadeira.
Quem diria, né? A instituição, que normalmente aparece nos noticiários por causa de epidemias ou descobertas científicas, agora vai fabricar esses dispositivos que estão fazendo sucesso lá fora. A semaglutida, princípio ativo da tal caneta, é tipo o "novo ouro" da indústria farmacêutica — e o Brasil não quer ficar pra trás.
Por que isso é um grande deal?
Pra começar, o preço. Atualmente, quem quer usar esse tratamento precisa desembolsar uma pequena fortuna — estamos falando de valores que deixariam qualquer um com dor no coração (e no bolso). Com a produção local, a expectativa é que os custos caiam drasticamente. Algo como 70% mais barato. Não é pouca coisa!
- Semaglutida: age no cérebro reduzindo a fome
- Aprovada pela Anvisa desde 2022
- Atualmente importada (e cara pra chuchu)
Mas calma lá, não é milagre não. A endocrinologista Dra. Maria Silva (que não tem nada a ver com a produção, só pra constar) me disse: "Isso não é bala mágica. Precisa de acompanhamento, dieta, exercícios... Mas ajuda, e muito." Pra quem sofre com obesidade, pode ser aquele empurrãozinho que faltava.
Quando chega às farmácias?
Segundo os planos da Fiocruz, ainda vai demorar um tiquinho. Eles falam em 18 a 24 meses pra ter tudo certinho. Tem que passar por uns trâmites burocráticos (porque no Brasil nada é simples), mas já estão adiantando a papelada.
Ah, e tem um detalhe importante: a princípio, só vai ser distribuído pelo SUS pra casos específicos. Mas quem sabe no futuro não rola pra todo mundo? A gente torce!
Enquanto isso, o que fazer? Bom, continuar com os bons hábitos, claro. Mas já é um alívio saber que em breve teremos mais essa opção — e a preço de gente, não de ouro.