
O Conselho Federal de Medicina (CFM) mexeu no vespeiro ao anunciar uma medida que tá dando o que falar. A partir de agora, tá proibido o uso de certos tipos de anestesia em procedimentos estéticos e outros tratamentos — mas, calma, não é o fim do mundo. As pomadinhas anestésicas, aquelas que a gente já conhece, seguem liberadas. E aí, o que isso significa na prática?
O que muda (e o que não muda)
Se você já fez uma tatuagem ou um procedimento estético mais simples, sabe que a dor pode ser um problema. A boa notícia? As pomadas anestésicas continuam na jogada. Elas são permitidas porque, segundo o CFM, o risco é menor — não exigem aplicação profunda e têm efeito localizado. Mas quando o assunto é anestesia injetável ou mais complexa, a história é outra.
O Conselho foi categórico: em tratamentos estéticos sem necessidade médica comprovada, anestesias mais pesadas estão fora de cogitação. A decisão veio depois de muita discussão sobre segurança e abuso de procedimentos. Afinal, ninguém quer virar estatística de complicações, né?
E os profissionais? Como ficam?
Os médicos que descumprirem a norma podem ter problemas sérios — desde advertências até suspensão do registro. E olha, não adianta inventar desculpinha. O CFM já avisou que vai fiscalizar com lupa.
Mas nem tudo são espinhos. Para tratamentos médicos necessários — como cirurgias ou procedimentos odontológicos —, as regras continuam as mesmas. A proibição mira especificamente os casos onde a anestesia é usada por conveniência ou vaidade.
Por que essa decisão?
O CFM não tirou isso da cartola. A medida veio depois de relatos de complicações graves (e até mortes) em clínicas de estética. Sem falar no uso indiscriminado de anestésicos por profissionais não qualificados — coisa que, convenhamos, é uma roleta-russa.
"A gente não pode brincar com saúde", diz um membro do Conselho que preferiu não se identificar. E faz sentido: anestesia não é bala de goma. Exige conhecimento técnico, monitoramento e, claro, um motivo justo para ser usada.
Enquanto isso, as pomadas seguem como alternativa para quem quer alívio sem mergulhar em riscos desnecessários. Mas atenção: mesmo elas exigem cuidados. Não é porque tá na farmácia que pode ser usado à vontade, certo?