Câncer que vitimou Preta Gil pode aumentar mortes em 36% até 2040: o que você precisa saber
Câncer de Preta Gil pode aumentar mortes em 36% até 2040

Não é exagero dizer que o câncer de intestino — aquele mesmo que ceifou a vida da querida Preta Gil no auge dos seus 48 anos — está virando uma epidemia silenciosa. E os números? Assustadores. Um levantamento recente aponta que, se nada for feito, até 2040 teremos um aumento de 36% nas mortes por essa doença traiçoeira.

Parece distante? Nem tanto. São só 16 anos pela frente — menos tempo do que muita gente leva pra pagar um financiamento imobiliário. E olha que a coisa é séria: segundo os especialistas, esse tipo de tumor já é o segundo mais mortal no Brasil, perdendo só pro câncer de mama.

Por que tá aumentando?

Aí é que tá o pulo do gato. A vida moderna parece ter virado uma máquina de fabricar fatores de risco:

  • Comida ultraprocessada — aquela praticidade que a gente adora mas que o intestino odeia
  • Sedentarismo — trabalho home office virou desculpa pra não sair do sofá
  • Obesidade — problema que só cresce no país do feijão com arroz
  • Tabagismo e álcool — velhos conhecidos que insistem em fazer parte da rotina

E tem mais: o diagnóstico tardio ainda é regra, não exceção. Muita gente — incluindo celebridades como Preta Gil — só descobre a doença quando ela já avançou demais. "É como fechar os olhos pra um vazamento e só perceber quando a casa já tá alagada", compara o oncologista Dr. Rafael Campos, do Hospital Sírio-Libanês.

Sinais que merecem atenção

O corpo fala — e como! Mas a gente teima em não escutar. Fique de olho em:

  1. Sangue nas fezes (não, não é "só hemorroida")
  2. Mudanças bruscas no hábito intestinal
  3. Dor abdominal que não passa
  4. Perda de peso sem explicação
  5. Cansaço que não melhora com descanso

Se algum desses sintomas persistir por mais de duas semanas, corra — literalmente — pro médico. Melhor passar vergonha à toa do que descobrir tarde demais, não é mesmo?

Prevenção: a arma que tá na nossa mão

Aqui vai a boa notícia: esse é um dos poucos cânceres que dá pra pegar no começo — ou até evitar — com exames simples. A colonoscopia, aquela que todo mundo tem medo mas que salva vidas, pode identificar e remover pólipos antes que virem tumor.

"É como matar o mal pela raiz", explica a dra. Ana Beatriz, gastroenterologista que atende na zona sul de São Paulo. Ela recomenda o exame a partir dos 45 anos — ou antes, se houver casos na família.

E não é só isso. Pequenas mudanças no dia a dia fazem uma diferença danada:

  • Mais fibras — troque o pão branco pelo integral
  • Menos carne vermelha — que tal um dia sem?
  • Movimento — 30 minutos de caminhada já contam
  • Check-up regular — saúde também é prioridade

O caso de Preta Gil serviu de alerta pra muita gente. Agora é fazer com que essa conscientização vire ação — antes que os 36% previstos virem realidade. A bola, como sempre, está no nosso time.