
Pela primeira vez na história, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incluiu perguntas específicas sobre o autismo no Censo Demográfico. Os resultados preliminares, divulgados nesta semana, trazem informações inéditas sobre a condição em Santa Catarina, destacando desafios e oportunidades para políticas públicas.
O que revelam os dados?
Os números mostram que Santa Catarina possui uma porcentagem significativa de pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), em linha com a média nacional. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de mais investimentos em diagnóstico precoce e acesso a tratamentos.
Principais destaques:
- Maior concentração de diagnósticos em crianças e adolescentes.
- Desigualdade no acesso a serviços de saúde entre regiões do estado.
- Falta de profissionais especializados em muitas cidades.
Impacto na saúde pública
Os dados do IBGE são um passo importante para entender melhor as necessidades das pessoas com autismo e suas famílias. Com essas informações, gestores públicos podem planejar ações mais eficientes, como:
- Capacitação de profissionais da saúde e educação.
- Criação de centros especializados em cidades menores.
- Campanhas de conscientização para reduzir o estigma.
Espera-se que, com esses esforços, Santa Catarina possa se tornar referência no atendimento às pessoas com TEA, garantindo seus direitos e melhorando sua qualidade de vida.