
A cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, acaba de dar um importante passo na área da saúde infantil. O município implementou um protocolo inédito para a detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças a partir dos 18 meses de idade.
Como funciona o novo protocolo
O sistema, pioneiro no Brasil, prevê:
- Capacitação de pediatras e profissionais da atenção básica
- Treinamento para educadores da rede municipal
- Fluxo integrado entre saúde e educação
- Aplicação de questionários padronizados
- Encaminhamento especializado quando necessário
Impacto no desenvolvimento infantil
Estudos comprovam que a intervenção precoce pode melhorar significativamente o desenvolvimento de crianças com autismo. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de a criança desenvolver habilidades sociais e de comunicação.
Dados alarmantes
Segundo o CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA), 1 em cada 36 crianças apresenta algum grau de TEA. No Brasil, estima-se que haja mais de 2 milhões de pessoas com autismo, muitas sem diagnóstico.
A iniciativa de Ribeirão Preto serve como modelo para outras cidades brasileiras que buscam melhorar seus protocolos de saúde infantil e inclusão social.