
Uma tragédia comoveu o Tocantins nesta semana. Um bebê indígena da etnia Apinajé, de apenas 1 ano e 8 meses, faleceu no Hospital Materno-Infantil Tia Dedé, em Palmas, enquanto aguardava por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Detalhes do caso
O bebê foi internado na última segunda-feira (9) com quadro de diarreia e vômitos. Apesar do agravamento do estado de saúde, a transferência para a UTI não foi possível devido à falta de vagas no sistema estadual de saúde.
Situação crítica:
- O bebê precisava de cuidados intensivos
- Não havia vagas disponíveis em UTIs pediátricas
- A família aguardou por mais de 24 horas
Repercussão e questionamentos
O caso levantou questionamentos sobre a assistência à saúde indígena no estado. Líderes comunitários apontam falhas no atendimento e na estrutura hospitalar.
"É inaceitável que crianças continuem morrendo por falta de acesso a serviços básicos de saúde", declarou uma representante da comunidade Apinajé.
O que diz a Secretaria de Saúde?
A Secretaria de Saúde do Tocantins informou que todas as UTIs pediátricas da capital estavam ocupadas no momento. O órgão destacou que o caso está sendo investigado e que medidas estão sendo tomadas para evitar novas ocorrências.