Dor Insuportável Após Cirurgia: Paciente Relata Erro Médico e Sofrimento em Salvador
Paciente sofre com erro médico após cirurgia em Salvador

Imagine acordar de uma cirurgia de rotina e sentir que algo está terrivelmente errado. Foi exatamente o que aconteceu com Ana Lúcia*, 42 anos, que hoje vive um pesadelo médico em Salvador. "Parece que enfiaram um punhal na minha barriga e esqueceram lá", desabafa, com lágrimas nos olhos.

O Procedimento que Virou Calamidade

Tudo começou como uma simples colecistectomia laparoscópica — aquela cirurgia pra tirar a vesícula, sabe? Mas o que deveria ser rápido e simples se transformou num filme de terror. Três meses depois, Ana ainda precisa de ajuda pra levantar da cama. "Até pra respirar dói", conta, mostrando uma cicatriz inchada e avermelhada.

O pior? Segundo dois especialistas independentes que analisaram o caso, houve sim "falhas grosseiras" no pós-operatório. Um deles chegou a falar em "imperícia" — palavra forte, né? Mas quando você ouve a história toda...

O Que Deu Errado?

  • Alta hospitalar precoce, mesmo com sinais de infecção
  • Não prescreveram antibióticos adequados (e isso tá no prontuário!)
  • Ignoraram queixas de dor extrema nas consultas de retorno

Pra completar o serviço mal feito, o hospital — que prefere não se identificar — simplesmente empurrou a culpa pra "complicações normais". Só que complicação normal não deixa ninguém tomando morfina por 12 semanas seguidas, concordam?

O Outro Lado da História

Quando procurada, a direção do centro médico se limitou a dizer que "todos os protocolos foram seguidos". Mas advogados especializados em erro médico já entraram com ação — e dizem que esse caso é a "ponta do iceberg" de um problema muito maior na saúde baiana.

Enquanto isso, Ana vive à base de analgésicos potentes e sonha com o dia em que vai conseguir brincar com os filhos sem sentir que está sendo esfaqueada. "Não quero que isso aconteça com mais ninguém", diz, segurando uma pilha de exames que provam: algo saiu muito, muito errado.

*Nome alterado para preservar a identidade da paciente