Terapia com cães em Santos: como os peludos estão transformando vidas no hospital
Terapia com cães transforma tratamento em hospital de Santos

Imagine um hospital onde, além de médicos e remédios, há também... patas peludas e lambidas cheias de amor. Pois é exatamente isso que está rolando no Hospital Municipal de Santos, que resolveu inovar no tratamento dos pacientes com uma abordagem que, convenhamos, é das mais fofas possíveis.

Não é novidade que os cachorros têm um poder terapêutico incrível — quem nunca chegou em casa depois de um dia difícil e se derreteu com o carinho do pet? Mas ver isso aplicado num ambiente hospitalar, com toda a seriedade que o contexto exige, é outra história. E olha que os resultados estão sendo impressionantes!

Como funciona a terapia?

Duas vezes por semana, os corredores do hospital ganham vida com o barulho de patinhas e rabos abanando. Os cães — todos devidamente treinados e vacinados, claro — visitam pacientes selecionados pela equipe médica. A ideia não é substituir tratamentos convencionais, mas sim complementá-los, trazendo conforto emocional e até alívio para dores físicas.

"Tem paciente que chega aqui cabisbaixo, e depois de meia hora com os dogs já está sorrindo como criança", conta uma enfermeira que prefere não se identificar. E não é só impressão: estudos mostram que a interação com animais pode reduzir níveis de cortisol (aquele hormônio do estresse) e aumentar a produção de endorfina.

Quem pode participar?

Por enquanto, o projeto está focado em:

  • Pacientes com longas internações
  • Idosos em recuperação
  • Crianças em tratamento
  • Casos de depressão hospitalar

Mas a equipe já estuda expandir para outros perfis. "A gente vê a diferença no olhar das pessoas", comenta o coordenador do programa, que garante: os cães passam por avaliações rigorosas antes de cada visita.

E não pense que é só chegar com qualquer doguinho por aí — os peludos terapeutas têm treinamento específico para lidar com equipamentos médicos, barulhos estranhos e, claro, com pessoas fragilizadas. Alguns até "vestem" jalecos (mais estilosos que os dos médicos, diga-se de passagem).

Enquanto isso, nos corredores, dá pra ouvir risadas e ver sorrisos que remédio nenhum conseguiria provocar. Quem diria que quatro patas e um focinho molhado poderiam ser aliados tão poderosos da medicina, não é mesmo?