Sangue e urina revelam consumo de ultraprocessados: estudo expõe hábitos alimentares
Sangue e urina revelam consumo de ultraprocessados

Um estudo recente revelou que exames de sangue e urina podem funcionar como verdadeiros "dedos-duros" quando o assunto é consumo de alimentos ultraprocessados. A pesquisa, publicada por cientistas brasileiros, demonstra que marcadores biológicos específicos são capazes de identificar a ingestão desses produtos, muitas vezes associados a problemas de saúde.

Como a ciência desvenda nossos hábitos alimentares

Os pesquisadores analisaram amostras de mais de 1.000 voluntários, identificando compostos químicos característicos de alimentos ultraprocessados. Entre os principais marcadores encontrados estão:

  • Aditivos alimentares artificiais
  • Subprodutos de processamento industrial
  • Alterações metabólicas específicas

Riscos à saúde comprovados

O estudo reforça a relação entre o consumo regular de ultraprocessados e diversos problemas de saúde:

  1. Aumento do risco de obesidade
  2. Maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2
  3. Elevação da pressão arterial
  4. Distúrbios metabólicos

"Esses exames podem se tornar ferramentas importantes para monitorar padrões alimentares e orientar políticas públicas de saúde", explica um dos autores da pesquisa.

O que são alimentos ultraprocessados?

Segundo a classificação NOVA, alimentos ultraprocessados são formulações industriais que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, com adição de corantes, emulsificantes e outros aditivos para torná-los mais palatáveis ou duráveis.