
Um estudo recente revelou que exames de sangue e urina podem funcionar como verdadeiros "dedos-duros" quando o assunto é consumo de alimentos ultraprocessados. A pesquisa, publicada por cientistas brasileiros, demonstra que marcadores biológicos específicos são capazes de identificar a ingestão desses produtos, muitas vezes associados a problemas de saúde.
Como a ciência desvenda nossos hábitos alimentares
Os pesquisadores analisaram amostras de mais de 1.000 voluntários, identificando compostos químicos característicos de alimentos ultraprocessados. Entre os principais marcadores encontrados estão:
- Aditivos alimentares artificiais
- Subprodutos de processamento industrial
- Alterações metabólicas específicas
Riscos à saúde comprovados
O estudo reforça a relação entre o consumo regular de ultraprocessados e diversos problemas de saúde:
- Aumento do risco de obesidade
- Maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2
- Elevação da pressão arterial
- Distúrbios metabólicos
"Esses exames podem se tornar ferramentas importantes para monitorar padrões alimentares e orientar políticas públicas de saúde", explica um dos autores da pesquisa.
O que são alimentos ultraprocessados?
Segundo a classificação NOVA, alimentos ultraprocessados são formulações industriais que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro, com adição de corantes, emulsificantes e outros aditivos para torná-los mais palatáveis ou duráveis.