
Nos últimos anos, um dado preocupante tem chamado a atenção de especialistas em saúde pública: o uso de preservativos entre os jovens está em declínio. Segundo pesquisas, essa tendência pode aumentar os riscos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez não planejada.
Os números que preocupam
Estudos recentes apontam que apenas 56% dos jovens entre 15 e 24 anos usam camisinha regularmente. Esse número representa uma queda significativa em comparação com décadas anteriores, quando a conscientização sobre a AIDS estava no auge.
Por que os jovens estão abandonando a camisinha?
Vários fatores contribuem para essa mudança de comportamento:
- Falsa sensação de segurança: Com o avanço dos tratamentos para HIV, muitos jovens subestimam os riscos.
- Influência das redes sociais: Conteúdos que romantizam relações sem proteção ganham espaço nas plataformas digitais.
- Falta de educação sexual: Escolas e famílias muitas vezes deixam de abordar o tema de forma adequada.
- Uso de outros métodos contraceptivos: A pílula e outros métodos ganham espaço, mas não previnem DSTs.
Os riscos reais
Especialistas alertam que a redução no uso de preservativos pode levar a:
- Aumento nos casos de HIV e outras DSTs
- Maior número de gravidezes na adolescência
- Problemas de saúde a longo prazo
Como reverter essa tendência?
Campanhas de conscientização mais eficazes e uma abordagem mais direta sobre sexualidade nas escolas aparecem como soluções possíveis. Além disso, é fundamental que os jovens tenham acesso fácil a preservativos e informações claras sobre os riscos.