
Não é frescura. Nem coisa da sua cabeça. A fibromialgia dói — e como dói! — mas ainda é um mistério pra muita gente, até pra quem convive com ela. E tem um detalhe que chama atenção: de cada 10 diagnosticados, 9 são mulheres. Por quê?
O corpo feminino sob ataque
Os médicos ainda debatem, mas algumas pistas já apareceram. Hormônios? Sim, eles têm culpa no cartório. A queda brusca de estrogênio (aquela montanha-russa que toda mulher conhece) parece acender o sinal vermelho pra dor. E não é só na TPM ou na menopausa — o negócio é crônico.
Ah, e o tal do cérebro? Pois é, ele também entra na dança. Pesquisas mostram que o sistema nervoso das mulheres com fibromialgia processa a dor diferente — como se o volume das sensações dolorosas estivesse sempre no máximo.
Gatilhos que ninguém conta
- Noites em claro: Dormir mal não é consequência, é causa também. O corpo sem descanso vira um campo minado pra dor.
- Estresse que não acaba: Aquele chefe chato, contas pra pagar, filhos pra criar — tudo vira gasolina pro fogo da fibromialgia.
- Traumas escondidos: Violências físicas ou emocionais do passado podem ressurgir como dores no presente.
E tem mais — quem diria — até o intestino pode estar por trás disso. A flora intestinal das mulheres com fibromialgia parece ter assinatura diferente. Coisa de louco, não?
Como escapar desse labirinto?
Não existe pílula mágica (quem dera!), mas dá pra melhorar. Exercícios leves — sim, mesmo com dor — fazem milagres. Natação, pilates, até uma caminhadinha no parque já mudam o jogo.
E a comida? Cortar industrializados e abraçar comida de verdade ajuda. Algumas mulheres juram que glúten e lactose pioram tudo — vale o teste.
O segredo? Paciência. E uma boa equipe médica. Reumatologista, fisioterapeuta, psicólogo — time que trabalha junto, resolve junto.
Ah, e não se esqueça: você não está sozinha nessa. Milhões de brasileiras enfrentam a mesma batalha silenciosa. Difícil? Muito. Mas impossível? Nunca.