A tragédia que tirou a vida da cantora Marília Mendonça em novembro de 2021 deixou uma grande dor para os fãs e, principalmente, para a família da artista. Além do luto, uma questão delicada ganhou destaque: com quem deve ficar o filho dela, Léo, hoje com 3 anos?
Especialistas em direito familiar foram consultados para opinar sobre o caso, que envolve não só a guarda, mas também os direitos da criança e a relação com os familiares.
O que diz a lei?
De acordo com a legislação brasileira, em casos como esse, a guarda costuma ser concedida ao outro genitor, desde que esteja apto a exercer o papel. No caso de Léo, o pai biológico, Murilo Huff, é o primeiro na linha de sucessão.
No entanto, a Justiça pode levar em consideração outros fatores, como a relação da criança com os avós e o ambiente mais estável para o seu desenvolvimento.
Opinião dos especialistas
Para a advogada especialista em direito familiar, Dra. Ana Paula Braga, a prioridade deve ser o bem-estar da criança. "O ideal é que haja um acordo entre as partes, evitando disputas judiciais que possam traumatizar ainda mais a criança", afirma.
Já o psicólogo infantil Dr. Carlos Mendes ressalta a importância da manutenção dos vínculos afetivos. "Léo perdeu a mãe de forma trágica. É fundamental que ele mantenha contato com a família materna, pois esses laços são essenciais para o seu desenvolvimento emocional", explica.
E os avós?
Os avós maternos, Ruth e Francisco, têm demonstrado grande apego ao neto. Especialistas apontam que, mesmo que a guarda seja concedida ao pai, os avós podem solicitar direitos de visita regulamentados, garantindo a presença deles na vida do menino.
O caso ainda está em aberto, mas espera-se que todas as partes envolvidas priorizem o amor e o cuidado com Léo, honrando assim o legado de Marília Mendonça.
