Sarampo volta a assustar no Tocantins: quatro novos casos confirmados em pessoas não vacinadas
Sarampo no TO: 4 novos casos em não vacinados

Parece que o sarampo decidiu dar as caras de novo no Tocantins — e dessa vez pegou carona na falta de vacinação. A Secretaria de Saúde do estado (SES-TO) acabou de confirmar mais quatro casos da doença, todos em pessoas que, pasmem, não tinham tomado a bendita da vacina.

Não é brincadeira não. Aquele vírus que a gente achou que tinha virado história tá voltando com tudo, feito vizinho chato que insiste em aparecer sem convite. E olha que a SES-TO já tinha dado o toque: quem não se vacina vira alvo fácil.

Situação tá feia — e podia ser evitada

Os novos casos — dois em Palmas e mais dois no interior — jogam luz num problema que parecia resolvido. A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Marta Alves (nome fictício, porque essas pessoas nunca querem dar entrevista), soltou a pérola: "É de cortar o coração ver gente ficando doente por algo que a gente tem como prevenir desde os anos 60".

Os sintomas? Clássicos, mas perigosos:

  • Febre alta que não dá trégua
  • Manchas vermelhas que começam no rosto e descem pro corpo
  • Tosse seca, daquelas que parece que vai sair o pulmão
  • Coriza e conjuntivite — porque o vírus adora um drama

E aqui vai o pulo do gato: enquanto em 2022 o Tocantins tinha zero casos, agora já são 12 desde janeiro. Coincidência? Só se for com a queda na cobertura vacinal, que tá mais baixa que salário de estagiário.

Postos de saúde de portas abertas (e seringas prontas)

Pra quem tá pensando "e agora, José?", a boa notícia é que a vacina tríplice viral — que protege contra sarampo, caxumba e rubéola — tá disponível de graça em qualquer unidade básica. Crianças com mais de 6 meses e adultos até 59 anos podem (e deviam) correr pra garantir a dose.

Ah, e tem mais: quem não lembra se tomou ou não, melhor ir mesmo assim. Como diz minha avó, "melhor uma agulhada a mais que uma doença a menos".

Enquanto isso, a SES-TO promete intensificar a fiscalização e as campanhas de conscientização. Resta saber se a população vai dar ouvidos — ou se vai preferir aprender na marra.