Japão enfrenta maior queda populacional em 50 anos: quase 1 milhão a menos em um ano
Japão perde quase 1 milhão de pessoas em um ano

O Japão acaba de bater um recorde nada animador: em apenas 12 meses, o país perdeu quase um milhão de habitantes. Isso mesmo – estamos falando de uma cidade inteira que simplesmente evaporou do mapa demográfico.

Os números oficiais do governo japonês são de arrepiar. Pela primeira vez em mais de cinco décadas, a queda populacional atingiu um patamar tão alarmante. E olha que os especialistas já vinham alertando sobre isso há anos, mas ninguém imaginava que a situação fosse piorar tão rápido.

Um país que está encolhendo literalmente

Pra você ter ideia, é como se a cada hora, 114 japoneses simplesmente sumissem do radar – seja por morte ou emigração. A matemática é cruel:

  • Natalidade em queda livre (menos de 800 mil nascimentos em 2024)
  • Expectativa de vida batendo recordes (quase 84 anos em média)
  • Jovens adiando casamento e filhos por causa da economia

E não pense que isso é problema só do governo. Empresas já estão desesperadas pra encontrar mão de obra – tem restaurante em Tóquio pagando salário inicial maior que muitos escritórios só pra atrair garçons!

O que isso significa pro futuro?

Bom, pra começar, o Japão pode perder o posto de terceira maior economia do mundo nos próximos anos. Sem gente suficiente pra trabalhar, quem vai pagar a aposentadoria dos idosos? Aliás, falando nisso...

Já imaginou um país onde 30% da população tem mais de 65 anos? Pois é, essa já é a realidade japonesa. E pior: até 2050, esse número pode chegar a 40%. Dá pra acreditar?

Enquanto isso, as escolas fecham às centenas – simplesmente porque não há crianças suficientes pra enchê-las. Em algumas regiões rurais, vilarejos inteiros estão sendo abandonados, virando basicamente cidades-fantasmas.

E aí, será que o governo vai conseguir reverter essa situação? Com políticas de incentivo à natalidade e imigração (que ainda é um tabu por lá), talvez. Mas convenhamos – não vai ser da noite pro dia. O Japão está numa encruzilhada histórica, e o relógio demográfico não para de ticar.