
Era uma daquelas notícias que aquece o coração — daquelas que mostram como pequenas ações podem gerar grandes transformações. Na última semana, Porto Velho testemunhou algo realmente especial: a inauguração de uma piscina totalmente adaptada para pessoas com deficiência, parte do projeto 'Nós Podemos Nadar'. E olha, quando uma instituição como o Sicoob Credisul resolve abraçar uma causa dessas, o resultado não poderia ser diferente.
Imagine só: uma estrutura pensada nos mínimos detalhes, desde a rampa de acesso até o piso antiderrapante. Tudo para que crianças, jovens e adultos com os mais variados tipos de deficiência possam experimentar a liberdade que a água proporciona. Não é maravilhoso?
Mais do que nadar, é sobre pertencimento
O que me chamou atenção — e muito — foi a filosofia por trás do projeto. Não se trata apenas de oferecer aulas de natação, mas de criar um espaço onde a inclusão acontece de verdade. Os professores são especializados, a temperatura da água é controlada, e o mais importante: a sensação de acolhimento é palpável.
"A água tem um poder terapêutico incrível", me contou uma das voluntárias, com os olhos brilhando. "Ver alguém que nunca teve autonomia na água descobrir que pode flutuar sozinho... é emocionante." E dá pra acreditar? As aulas são totalmente gratuitas. Sim, você leu certo: zero custo para os participantes.
O papel crucial do cooperativismo
Agora, vamos falar sobre algo que muitas vezes passa despercebido: o impacto real do cooperativismo na sociedade. O Sicoob Credisul não apenas forneceu recursos financeiros — o que já seria fantástico — mas trouxe toda a expertise em gestão de projetos sociais. Eles entenderam que investir em acessibilidade é investir no futuro da comunidade.
Parece clichê, mas é a mais pura verdade: quando uma instituição financeira resolve olhar para além dos números, coisas lindas acontecem. E no caso do Sicoob, isso já virou quase uma tradição — eles têm um histórico sólido em apoiar iniciativas que realmente fazem a diferença no cotidiano das pessoas.
Os números que impressionam
- 50 alunos atendidos mensalmente
- 12 profissionais especializados envolvidos
- 200m² de área adaptada
- 0 reais de custo para os participantes
E sabe o que é mais interessante? O projeto já nasce com perspectiva de expansão. Existe uma lista de espera considerável, o que prova como iniciativas desse tipo são necessárias — e como a demanda por inclusão é maior do que imaginamos.
Um futuro mais acessível
O que acontece em Porto Velho serve de exemplo — e que exemplo! — para outras cidades brasileiras. Mostra que é possível, com parcerias bem estruturadas entre iniciativa privada e terceiro setor, criar políticas de inclusão que funcionam na prática.
Enquanto escrevo estas linhas, não consigo evitar um sorriso. Saber que alguém, neste exato momento, está descobrindo a alegria de nadar sem limitações... isso não tem preço. E o melhor: é só o começo.