Justiça italiana derruba barreiras: descendentes mantêm direito à cidadania — entenda o impacto
Itália mantém direito à cidadania para descendentes

Parece que a Itália decidiu manter as portas abertas para seus "figlioli" espalhados pelo mundo. Numa jogada que deixou muita gente de queixo caído — e outros aliviados —, a Corte de Cassação italiana cravou o martelo: descendentes de italianos continuam tendo direito à cidadania, sem frescura.

E olha que essa história quase virou um pé na bunda para quem tá há anos na fila. Alguns políticos tentaram empurrar uma limitação, mas a justiça — aquela velha senhora de óculos no nariz — não deixou barato.

O que muda na prática?

Pra você que tem um bisavô de Nápoles ou uma trisavó da Sicília:

  • Zero restrições: continua valendo a regra do "sangue" (ius sanguinis), sem cortes arbitrários
  • Processos em andamento? Respire fundo — seguem normalmente
  • Aquela papelada infernal? Infelizmente, ainda necessária (a burocracia italiana é mais resistente que macarrão al dente)

Curiosamente, os juízes usaram um argumento que parece saído de um almoço de domingo: "La famiglia non si tocca". Basicamente, cortar esse elo seria como negar a própria história italiana — e convenhamos, ninguém quer briga com nonna.

E os brasileiros nessa?

Olha só que interessante: o Brasil tem a maior comunidade italiana fora da Itália. São cerca de 30 milhões de descendentes — praticamente um exército de potencialis cidadãos.

Pra você ter ideia, só em 2023, mais de 15 mil brasileiros conseguiram o passaporte italiano. E agora, com essa decisão, a fila não deve diminuir tão cedo.

"Mas e aí, vale a pena?" — você deve estar se perguntando. Bom, além de poder xingar a burocracia em dois idiomas, a cidadania europeia abre portas para:

  1. Trabalhar legalmente em qualquer país da UE
  2. Estudar com mensalidades bem mais camaradas
  3. Fugir do dólar nas viagens (só não conta pra Receita Federal)

Ah, e tem quem faça só pelo orgulho familiar — porque convenhamos, tem coisa mais italiana que isso?

No fim das contas, a decisão mostra que, mesmo com todas as discussões sobre imigração na Europa, as raízes ainda importam. E pra nós, brasileiros com sobrenome terminado em "ini" ou "elli", é quase como um abraço de longe da terra dos nossos antepassados.