Câncer de intestino: o alerta dos famosos que pode salvar sua vida
Alerta sobre câncer de intestino: fatores hereditários em foco

Quando rostos conhecidos da TV e do cinema começam a compartilhar suas batalhas contra o câncer de intestino, é como se um alarme tocasse para todo mundo. Não é exagero — é sobrevivência.

Nos últimos meses, pelo menos três personalidades públicas revelaram diagnósticos desse tipo de tumor. E aqui está o pulo do gato: em todos os casos, havia histórico familiar. Coincidência? Nem um pouco.

Genética não brinca em serviço

"Ah, mas na minha família nunca teve nada disso" — quantas vezes já ouvimos essa frase? O problema é que câncer colorretal, como os médicos chamam, é daqueles traiçoeiros. Pode ficar anos quietinho, fazendo corpo mole, até dar as caras.

Dados do INCA dão arrepios: são mais de 45 mil novos casos por ano no Brasil. E olha só a pegadinha — cerca de 30% têm componente hereditário. Não é pouca coisa.

Sinais que o corpo manda (e a gente ignora)

  • Sangue nas fezes (não, não é "só hemorroida")
  • Mudança persistente no hábito intestinal — vai e volta aquela diarreia sem explicação
  • Emagrecimento sem dieta (aquela "sorte" que não é sorte nenhuma)
  • Cansaço que não passa com descanso

O gastroenterologista Dr. Marcelo Averbach bate na tecla: "Depois dos 45, todo mundo deveria fazer colonoscopia regular. É chato? É. Mas é melhor do que a alternativa".

Prevenção que vem do prato

Enquanto a genética a gente não muda (ainda), o estilo de vida está nas nossas mãos. E adivinha? Faz diferença daquelas:

  1. Fibras são suas amigas — frutas, verduras e grãos integrais não são modinha
  2. Carne vermelha em excesso? Melhor repensar
  3. Sedentarismo é combustível pra doença — meia hora de caminhada já muda o jogo
  4. Álcool e cigarro? Dispensa comentários, né?

E tem mais: estudos recentes mostram que aspirina em baixa dose pode ajudar na prevenção para quem tem alto risco. Mas nada de se automedicar — conversa reta com seu médico é fundamental.

No fim das contas, o recado que fica é simples: se tem caso na família, não empurre com a barriga. Literalmente. A detecção precoce faz toda diferença entre um susto e uma tragédia.