
O domingo foi de decisão em três cantos do Paraná. Enquanto muita gente aproveitava o fim de semana, eleitores de municípios específicos foram às urnas com uma missão clara: definir quem vai comandar suas cidades pelos próximos anos. E olha, a movimentação foi intensa — dessas que esfriam o café na mesa da cozinha enquanto se acompanha a apuração.
Nas suplementares que rolaram no último dia 6 de outubro, três caras novas — ou nem tão novas assim — conquistaram as chaves dos gabinetes municipais. Uma verdadeira remodelagem no tabuleiro político paranaense, se é que me entendem.
Os Vencedores da Vez
A disputa foi acirrada, como sempre acontece quando o assunto é poder local. Em Jaboti, quem levou a melhor foi o candidato Chico Brito (PL), que conseguiu 53,47% dos votos válidos. Uma vitória que, convenhamos, não foi exatamente um passeio no parque — o adversário Adilson Baggio (PSD) ficou com 46,53%, mostrando que a briga foi até o último instante.
Já em Pinhalão, a história foi diferente. Ali, o eleitorado praticamente deu um show de unanimidade ao escolher Adilson do Gás (PSD) com impressionantes 86,85% dos votos. Um verdadeiro tsunami eleitoral que deixou pouco espaço para a concorrência — José Carlos Pereira (PSDB) ficou com os 13,15% restantes.
E em São Jerônimo da Serra? Bem, lá a coisa também foi decidida sem muita hesitação. Valdemir Scapini (PP) conquistou 59,10% da preferência do eleitorado, enquanto Jair Beline (PSD) obteve 40,90%. Números que falam por si só, não é mesmo?
Por Que Essas Eleições Aconteceram?
Agora, você deve estar se perguntando: mas espera aí, eleição em outubro? Calma, não é que o calendário eleitoral enlouqueceu. Essas votações suplementares foram necessárias porque, nas eleições municipais de 2024, nenhum candidato atingiu o mínimo necessário para ser eleito em primeiro turno — e depois, por uma série de questões legais, o segundo turno acabou não sendo realizado na época devida.
É aquela velha história: a política sempre reserva suas surpresas. E o eleitor paranaense, sabendo disso, compareceu massivamente para cumprir seu papel. As seções eleitorais funcionaram normalmente, seguindo todos os protocolos — inclusive com aquele clima característico de domingo de eleição, aquela mistura de seriedade e reencontro de vizinhos.
Os três eleitos agora enfrentam o desafio de assumir administrações que, digamos, já começaram com o pé esquerdo — afinal, tomar as rédeas da prefeitura com o ano praticamente acabando não é exatamente um mar de rosas. Vai dar trabalho, mas é o que se espera de quem se candidata a cargo público.
O Paraná, com seus quase 400 municípios, sempre foi um caldeirão político efervescente. Essas eleições suplementares apenas confirmam que, mesmo em cidades menores, a democracia segue pulsando forte — com suas imperfeições, é claro, mas pulsando.