
Parece que foi preciso apenas uma ligação telefônica para mudar o jogo inteiro. E olha que não era um jogo pequeno - estamos falando das relações entre Brasil e Estados Unidos, que andavam mais tensas do que corda de violino em show de rock.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, soltou essa bomba durante uma coletiva em Brasília. Segundo ele, aquela conversa entre Lula e Donald Trump - sim, o próprio - foi o ponto de virada que ninguém estava esperando.
O que realmente aconteceu naquela ligação?
Bom, vamos com calma. Renan não entrou em todos os detalhes, mas deixou claro que o clima mudou da água para o vinho. Ou melhor, do café para o suco de laranja, já que estamos falando de brasileiros e americanos.
"A conversa distensionou a relação", afirmou o ministro, com aquela cara de quem sabe mais do que está dizendo. E a gente fica aqui pensando: o que será que eles conversaram? Futebol? Economia? Ou será que foi sobre aquela velha rivalidade entre Coca-Cola e Guaraná?
Mudança de ares em Washington
O interessante é que Renan estava justamente voltando de Washington quando soltou essa. Coincidência? Acho que não. Ele participou de reuniões no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID, para os íntimos) e deve ter sentido na pele a mudança de atmosfera.
E não foi pouco, não. O ministro deixou escapar que agora há "boas perspectivas" para o relacionamento entre os dois países. Palavras dele, não minhas.
Mas vamos combinar uma coisa: depois daquele clima mais gelado que inverno no Canadá, qualquer melhora já é motivo para comemorar. Principalmente para quem depende do comércio entre as duas nações.
E os americanos? O que acham disso?
Aqui é que a coisa fica interessante. Pelos relatos do ministro, o governo Biden - sim, o atual - está com "muita expectativa" em relação ao Brasil. Parece que finalmente enxergaram o que sempre soubemos: o Brasil não é só futebol e carnaval.
E sabe o que é mais curioso? Tudo indica que essa reaproximação pode render frutos em áreas que vão muito além da política. Estamos falando de comércio, tecnologia, meio ambiente... o pacote completo.
Quem diria, hein? Às vezes basta uma conversa franca entre líderes para destravar situações que pareciam emperradas. Claro, não estamos dizendo que viraram melhores amigos - isso aqui não é filme da Disney - mas pelo menos agora se falam sem fazer cara feia.
E no fim das contas, é isso que importa. Porque quando duas potências como Brasil e EUA conseguem se entender, todo mundo sai ganhando. Ou pelo menos é o que a gente espera.
Restam dúvidas? Claro que sim. Mas pelo menos agora respiramos um pouco mais aliviados. Até a próxima crise diplomática, é claro.