Eis que o STF resolve sacudir o tabuleiro da Lava Jato mais uma vez. Numa decisão que já está dando o que falar, o ministro Dias Toffoli — sim, aquele mesmo que vive no centro das polêmicas — simplesmente anulou os atos do ex-juiz Sergio Moro contra dois nomes conhecidos: Paulo Roberto Costa e João Vaccari Neto.
Parece piada, mas não é. Toffoli, com aquela cara de paisagem que só ele tem, considerou que Moro agiu com "parcialidade escancarada" nos processos. E olha que não foi pouco: foram anulados desde as delações até as condenações. Um verdadeiro terremoto jurídico.
O que rolou de fato?
Para quem não lembra (ou quer esquecer), a Lava Jato foi aquela operação que colocou meio Brasil na cadeia — ou quase. Só que agora, anos depois, as coisas estão desmoronando como castelo de areia na maré alta.
- Toffoli apontou "vícios insanáveis" nas decisões de Moro
- As provas? Segundo ele, foram obtidas de forma "duvidosa"
- E o pior: sugeriu que tudo foi "teatrinho político" desde o início
Não é à toa que os advogados de Vaccari Neto estão comemorando como torcida em final de campeonato. Já os apoiadores da Lava Jato? Esses estão mais bravos que marimbondo em dia de ventania.
E agora, José?
A decisão não veio do nada — faz parte de uma enxurrada de revisões sobre a operação. E sabe o que é mais irônico? Enquanto uns comemoram a "revisão histórica", outros veem aí um perigoso precedente. "É o STF reescrevendo a história", disparou um procurador que preferiu não se identificar.
Por outro lado, os críticos da Lava Jato respiram aliviados. "Finalmente justiça", comentou um jurista, enquanto tomava seu café amargo — assim como o gosto que a decisão deixou para muitos.
Uma coisa é certa: essa novela está longe do último capítulo. Enquanto isso, o Brasil se divide entre os que veem justiça e os que veem injustiça na mesma decisão. Típico, não?
