Defesa de Bolsonaro tem prazo até 21h13 para enviar esclarecimentos a Moraes — relógio corre
Defesa de Bolsonaro tem até 21h13 para enviar respostas a Moraes

Não é todo dia que um ministro do Supremo Tribunal Federal marca um horário tão específico — 21h13, nem um minuto a mais. Mas foi exatamente isso que Alexandre de Moraes determinou à defesa de Jair Bolsonaro. O clima? Apertado. Os advogados do ex-presidente precisam enviar esclarecimentos sobre supostas ofensas à corte até esse exato momento, sob risco de… Bom, ninguém quer saber o que acontece depois.

O caso, que já vinha esquentando os corredores do STF, ganhou um tempero extra com o prazo cerrado. Moraes, conhecido por não brincar em serviço, quer respostas claras sobre declarações atribuídas a Bolsonaro que, segundo o ministro, poderiam configurar desrespeito à Justiça. E olha que o relógio não para.

O que está em jogo?

Se você acha que prazos judiciais são sempre aquela coisa burocrática — "até o fim do dia útil" —, essa história muda o jogo. Aqui, cada minuto conta. A defesa terá que explicar, ponto a ponto, as alegações de que Bolsonaro estaria atacando o STF em conversas privadas. E não adianta enrolar: Moraes já deixou claro que quer objetividade.

Fontes próximas ao caso comentam, sob condição de anonimato, que a estratégia da defesa deve focar em contextualizar as falas. "Não foi desrespeito, foi um mal-entendido", diriam. Mas será que o ministro compra essa versão? Difícil dizer. O que se sabe é que, depois das 21h13, o silêncio pode custar caro.

E os bastidores?

Nos escritórios dos advogados, o clima é de torcida pelo "fuso horário jurídico" — aquela velha esperança de que talvez, só talvez, o relógio do STF esteja um pouquinho atrasado. Brincadeiras à parte, a equipe trabalha a todo vapor. Reuniões de emergência, rascunhos revisados às pressas e aquele café que já perdeu as contas de quantas vezes foi requentado.

Enquanto isso, nas redes sociais, os apoiadores do ex-presidente tratam o caso como mais um capítulo do que chamam de "perseguição judicial". Já os críticos veem o prazo como um recado claro: o STF não vai tolerar ataques, nem em público, nem nos bastidores.

Uma coisa é certa — quando o relógio marcar 21h14, alguém vai suspirar aliviado… ou entrar em modo de alerta máximo. No Brasil de hoje, até os minutos têm peso de ouro na Justiça.