O cenário político de Embu-Guaçu virou de cabeça para baixo nesta segunda-feira. O Supremo Tribunal Federal (STF) — sem rodeios — determinou o afastamento do prefeito da cidade, atendendo a um pedido urgente do vice. E olha que a situação não é simples como trocar o pneu furado de um carro oficial.
Segundo fontes próximas ao caso (que preferiram não se identificar, claro), o vice-prefeito acionou a Justiça alegando irregularidades administrativas. Detalhe: não foi uma denúncia qualquer, mas algo que fez o STF mover-se rápido como um jabuti com turbo.
O que rolou de verdade?
Parece que o vice — digamos — cansou de ser só a "reserva moral" do governo. Ele apresentou documentos que, segundo ele, comprovam desvios na gestão municipal. E não foi só um "achômetro": havia papéis, contratos suspeitos e até áudios comprometedores. O tipo de coisa que faz até o mais experiente político suar frio.
O ministro relator do caso no STF, após analisar a papelada toda, não teve dúvidas: "Há indícios suficientes para justificar o afastamento imediato". Frase seca, direta, sem espaço para interpretações dúbias.
E agora, José?
Com a decisão, o vice assume temporariamente — e a cidade fica nesse limbo político que todo mundo conhece, mas ninguém gosta. O prefeito afastado tem 48 horas para recorrer, mas advogados que acompanham o caso já sussurram que "a coisa tá feia".
Moradores ouvidos nas ruas — entre um cafezinho e outro — dividem-se: uns acham justo, outros falam em "jogo de poder". E tem aquela velha senhora na feira que resumiu tudo: "Política é igual feijoada, quanto mais mexe, mais aparece osso". Sábias palavras, dona Maria.
Enquanto isso, a oposição já esfrega as mãos — alguns literalmente, outros metaforicamente — e planeja os próximos passos. O clima na Câmara Municipal? Tensão que dava pra cortar com faca de cerimônia oficial.
