
Parece que Brasília está fervendo esta semana — e não só por causa do clima seco. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado acabou de bater o martelo: 14 nomes indicados para tribunais superiores receberam o tão cobiçado aval parlamentar. Agora, a bola está com o plenário.
Não foi um passeio no parque, diga-se de passagem. As sabatinas — aquelas sessões onde os indicados suam a camisa para convencer os senadores — rolaram durante horas. Alguns candidatos se saíram melhor que outros, claro. Teve quem brilhou com respostas afiadas, enquanto outros derramaram clichês jurídiocos que até meu tio aposentado já decorou.
Quem são os aprovados?
Dos 14 nomes, cinco são para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) — aquele que todo mundo chama de "Corte da Cidadania". Outros quatro vão tentar ocupar cadeiras no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Tem ainda:
- Dois para o Superior Tribunal Militar
- Um no Tribunal de Contas da União
- Dois para tribunais regionais federais
Curiosidade: um dos indicados ao STJ já foi advogado-geral da União. Outro, pasmem, é ex-presidente da OAB. Nada mal, hein?
E agora, o que acontece?
O próximo passo é o plenário do Senado — onde as coisas podem esquentar de verdade. Se aprovados lá (e a probabilidade é alta), os nomes seguem para a sanção presidencial. Só então assumem seus cargos.
Ah, detalhe importante: essas indicações são vitais para o futuro do Judiciário brasileiro. Esses tribunais decidem desde conflitos trabalhistas até questões que afetam diretamente o bolso do cidadão. Não é brincadeira.
Enquanto isso, nos corredores do Congresso, o burburinho continua. Alguns senadores já sussurram sobre "interesses políticos" por trás de certas indicações. Mas isso, como dizem por aí, é outra história — e bem mais espinhosa.