
O Supremo Tribunal Federal vive um momento de reestruturação significativa com o pedido de desligamento do ministro Luiz Fux da Primeira Turma da corte. Após quase 15 anos atuando no colegiado, Fux formalizou seu pedido de saída, marcando uma importante transição no maior órgão do Judiciário brasileiro.
Uma trajetória de quase 15 anos chega ao fim
Luiz Fux integrava a Primeira Turma do STF desde 2010, acumulando vasta experiência e participando de julgamentos históricos. Sua saída representa o fim de uma era e abre espaço para novas dinâmicas dentro do tribunal.
MP de Lula como catalisador das mudanças
A Medida Provisória 1.203/2025, editada pelo presidente Lula, foi o elemento que acelerou esse processo de reorganização. A norma altera a composição das turmas do Supremo, criando a necessidade de ajustes internos para adequação à nova realidade legal.
Como ficará a nova composição
Com a saída de Fux, a Primeira Turma do STF passará a contar com os seguintes ministros:
- Luís Roberto Barroso
- Dias Toffoli
- Cármen Lúcia
- Gilmar Mendes
Já a Segunda Turma será composta por:
- Luiz Fux
- Alexandre de Moraes
- Kassio Nunes Marques
- Edson Fachin
- André Mendonça
O que isso significa para o STF
Essa reorganização não é apenas uma mudança formal. Ela pode influenciar:
- O ritmo dos julgamentos - Novas dinâmicas entre os ministros podem acelerar ou modificar processos
- O perfil das decisões - Diferentes composições podem resultar em entendimentos jurídicos diversos
- A distribuição de trabalho - Melhor equilíbrio na divisão de processos entre as turmas
O Supremo Tribunal Federal se prepara, assim, para uma nova fase em sua estrutura operacional, com reflexos diretos no andamento de processos importantes e na própria jurisprudência brasileira.