
O clima tá mais tenso que corda de violino no circo. Dmitry Medvedev, aquele ex-presidente russo que hoje mete o bedelho na segurança nacional, soltou um verbo que deixou meio mundo de cabelo em pé.
Numa dessas aparições públicas que ele adora — quase sempre pra botar lenha na fogueira —, o cara basicamente disse que Donald Trump tem tudo pra ser o estopim de uma guerra direta entre Moscou e Washington. E olha que não foi um comentáriozinho qualquer, não. Foi daqueles que a gente fica pensando "putz, será que vai rolar mesmo?".
O xadrez geopolítico
Segundo Medvedev (que hoje tá no Conselho de Segurança da Rússia), algumas das promessas de campanha de Trump — principalmente aquelas sobre a Ucrânia — são como brincar com fósforo num depósito de gasolina. "Tem gente que acha que é só retórica eleitoral", disparou, "mas quando você mexe com interesses vitais da Rússia, a resposta pode ser... digamos... definitiva".
Pra quem não tá ligado no jogo:
- Trump já soltou que, se eleito, cortaria ajuda militar à Ucrânia num piscar de olhos
- A Rússia considera a expansão da OTAN pra Ucrânia uma linha vermelha intransponível
- Medvedev não tá com papas na língua: chamou isso de "roleta russa com armas nucleares"
E aqui vai o pulo do gato: enquanto uns analistas acham que é só bravata, outros tão vendo sinais preocupantes. Tipo aquele ditado — quando um russo fala em guerra, melhor levar a sério.
O perigo do "e se..."
O que mais assusta nessa história toda não é o que tá sendo dito, mas o que pode acontecer se:
- Trump voltar à Casa Branca com aquela política de "America First" radical
- A Rússia interpretar qualquer movimento como ameaça existencial
- Algum general dos dois lados decidir que prevenir é melhor que remediar
Numa daquelas ironias que só a vida escreve, o mesmo Trump que dizia "adoro a Rússia" agora é visto como potencial catalisador do pior pesadelo geopolítico desde a Crise dos Mísseis. E olha que Medvedev não é qualquer Zé ruela — o cara já foi presidente, sabe como o jogo funciona.
Pior? A temporada eleitoral americana mal começou. Se isso é o aquecimento, imagina quando chegar nos rounds decisivos...