Lula Envia Recado Firme ao Exterior: 'Amazônia Não é Terreno para Intervenções Internacionais'
Lula sobre Amazônia: «Não aceitamos intervenções estrangeiras»

Numa daquelas falas que ecoam além das fronteiras nacionais, o presidente Lula soltou o verbo nesta quarta-feira com uma mensagem que não deixa margem para dúvidas: a Amazônia não é playground para potências estrangeiras ditarem regras.

— Tem gente que acha que pode chegar aqui de fora querendo dar palpite em como devemos cuidar do nosso quintal — disparou o presidente, com aquela cara de poucos amigos que conhecemos bem. — Pois fiquem sabendo: nós damos conta do recado.

O recado, diga-se de passagem, veio na medida certa para calar aqueles que ainda insistem em tratar a região como patrimônio global, ignorando completamente a soberania das nações que literalmente carregam a floresta nas costas.

O Jogo Geopolítico por Trás do Discurso

Não é segredo para ninguém que a Amazônia sempre foi alvo de cobiça internacional. O que Lula fez foi cortar pela raiz qualquer esperança de intervenção disfarçada de ajuda ambiental.

— Já cansei de ver país rico querendo meter bedelho no nosso jardim, enquanto desmatam o próprio sem pudor algum — observou, com razão de sobra.

E olha, ele tem um ponto. É muita hipocrisia querer dar lição de ambientalismo quando seu próprio histórico é… bem, questionável, para dizer o mínimo.

Os Números que Ninguém Conta

Enquanto isso, por aqui, os dados mostram que a coisa está melhorando — ainda devagar, mas está. O desmatamento caiu, o investimento em fiscalização aumentou e as comunidades tradicionais finalmente estão sendo ouvidas.

Mas convenhamos: ainda tem muito chão pela frente. A questão é que esse chão é nosso, e não de ONGs internacionais ou governos que nunca pisaram numa reserva extrativista.

O Que Realmente Está em Jogo

Para além da retórica política, há uma verdade inconveniente que muitos preferem ignorar: a Amazônia vale uma fortuna, e não só em termos de biodiversidade. Os recursos naturais, o potencial agrícola, a água doce… tudo isso atiça appetites alheios.

— Querem nos ensinar a preservar? — questionou Lula, com um sorriso sarcástico. — Venham aprender conosco, que temos a maior floresta tropical do mundo e sabemos (ou estamos aprendendo) como cuidar dela.

E de fato, não faz sentido algum países que devastaram seus próprios ecossistemas virem aqui dar lições de sustentabilidade. É como um obeso mórbido querendo ensinar dieta balanceada.

O Outro Lado da Moeda

Claro, isso não significa que devemos baixar a guarda. A responsabilidade é enorme, e o mundo tem direito de se preocupar — mas não de interferir. A diferença é sutil, mas crucial.

Como mesmo Lula admitiu: «Estamos abertos à cooperação, mas não à tutela.» E essa talvez seja a linha mais importante de todo o discurso.

Porque no fundo, ninguém nega que a Amazônia importa para o planeta. O que se discute é quem manda nela. E a resposta, como deixou claro o presidente, está longe de ser complexa: mandamos nós, obrigado.

Resta agora esperar que as palavras se transformem em ações consistentes — porque do contrário, os «conselhos» indesejados voltarão com força redobrada.