
E aí, o que será que o brasileiro tá pensando do governo agora? Pois é, o Instituto Quaest trouxe mais um daqueles termômetros políticos que todo mundo fica de olho. E os números... bem, eles contam uma história interessante.
A aprovação do presidente Lula deu uma respirada em outubro — subiu de 51% pra 53%. Parece pouco, mas no xadrez político, cada ponto percentual vale ouro. Já a turma que não tá gostando nada do que vê caiu de 43% pra 41%. Fica aquele restinho — 6% — que ainda não se decidiu ou simplesmente não quer opinar.
O que explica essa mudança?
Olhando de perto, a melhora veio basicamente do Nordeste — aquela base histórica — e das mulheres. Entre elas, a aprovação saltou de 50% para 54%. Já os homens... bem, continuam mais divididos, com 52% de aprovação.
E tem mais um detalhe curioso: quem só estudou até o fundamental aprova mais (57%) do que quem tem ensino superior (48%). Não é sempre assim na política brasileira?
E as políticas específicas?
Aqui a coisa fica mais complicada para o Planalto. Sabe o que o pessoal mais gosta? O reajuste do salário mínimo — 70% de aprovação. O Bolsa Família também vai bem, com 68%. Mas quando o assunto é economia no geral... aí a música muda. Só 39% acham que o governo vai bem nessa área.
E olha só essa que é complicada: a gestão do Congresso Nacional é aprovada por apenas 27%. Ou seja, o presidente até que vai melhor que o legislativo — mas ainda assim tem muito chão pela frente.
E tem outra coisa preocupante: a percepção de que a corrupção aumentou no governo federal subiu de 36% para 40%. Esse fantasma, como sabemos, nunca abandona completamente a política brasileira.
E no Congresso, como ficam as coisas?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, mantém 37% de aprovação — estável. Já o da Câmara, Arthur Lira, viu sua avaliação positiva cair de 30% para 27%. Nada muito animador por lá.
Essa pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 4 e 7 de outubro, em todos os estados. Margem de erro de 2,2 pontos — aquela margem que pode virar um jogo inteiro dependendo de como você olha.
No fim das contas, o governo respira um pouco mais aliviado, mas sabe que não pode comemorar muito. A economia ainda pesa, a corrupção preocupa, e o congresso... bem, o congresso segue sendo congresso. Vamos ver como esses números evoluem nos próximos meses.