Eis que o Conselho de Ética da Câmara resolveu botar o pé no freio — e como! Nesta terça-feira (16), os parlamentares decidiram, por 10 votos a 1, suspender o mandato do deputado André Janones (Avante-MG) por nada menos que três meses. A decisão, que pegou muita gente de surpresa, veio após uma análise minuciosa de denúncias contra o parlamentar.
Pra quem não tá ligado no rolé, Janones — que já foi até pré-candidato à Presidência em 2022 — agora terá que ficar de molho. O cara não poderá participar de sessões, comissões ou qualquer atividade oficial como deputado até outubro. Dureza, né?
O que rolou nos bastidores
O processo foi um verdadeiro cabo de guerra. De um lado, os defensores do deputado alegando perseguição política. Do outro, quem acredita que a punição foi mais do que merecida. No final, prevaleceu o voto da maioria:
- 10 votos a favor da suspensão
- 1 voto contrário
- Ninguém se absteve — quando a coisa esquenta, cada um mostra suas cores
Curiosamente, o próprio Janones não compareceu à votação. Mandou um representante, mas a estratégia não colou. O Conselho considerou as provas "contundentes o suficiente" para a punição.
E agora, José?
Com a decisão, o mineiro terá que segurar a onda até o dia 16 de outubro. Nesse meio-tempo, o salário continua pingando na conta — polêmica à vista? —, mas as atividades parlamentares ficam congeladas.
Especialistas em direito constitucional já começaram a debater se a punição foi proporcional. Alguns acham que sim, outros que não passou de um tiro no pé da democracia. Enquanto isso, nas redes sociais, a galera não para de discutir:
"Se fosse pra suspender todo político que faz merda, Brasília viraria cidade fantasma" — comentário que viralizou no Twitter
O caso promete dar pano pra manga nos próximos dias. Janones, conhecido por suas polêmicas e posts inflamados, ainda pode recorrer. Mas, por enquanto, o recado do Conselho de Ética foi dado: tem certos limites que não podem ser ultrapassados.
