
O Congresso Nacional adiou pela segunda semana consecutiva a votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026, em mais um capítulo da crise política que se instala em Brasília. A decisão mantém o governo federal em suspense sobre os recursos que terá disponíveis no próximo ano.
Impasse político se aprofunda
O adiamento ocorre em meio a negociações tensas entre o Planalto e a Câmara dos Deputados. As lideranças partidárias alegam que ainda não há consenso sobre pontos cruciais do orçamento, especialmente em relação às emendas parlamentares que são fundamentais para a base governista.
O que está em jogo
Entre os principais pontos de discordância estão:
- Distribuição de emendas do relator
- Recursos para ministérios prioritários
- Ajustes fiscais necessários
- Prazos de execução de obras
Repercussões no governo
O Palácio do Planalto demonstra preocupação com os sucessivos adiamentos. Sem a aprovação do orçamento, diversos programas governamentais podem ficar comprometidos, incluindo:
- Investimentos em infraestrutura
- Programas sociais
- Pagamento de servidores
- Manutenção de serviços essenciais
Fontes do governo afirmam que o tempo está se esgotando para um planejamento adequado do ano que vem. O Ministério da Economia já alertou sobre os riscos de um orçamento aprovado em cima da hora.
Próximos passos
A expectativa é que as negociações se intensifiquem nos próximos dias. O presidente da Câmara, Arthur Lira, tem se reunido frequentemente com líderes partidários na tentativa de destravar a votação.
Especialistas alertam que cada semana de atraso representa um prejuízo para o planejamento nacional. O ideal seria que o orçamento fosse aprovado até novembro, mas o cenário atual coloca essa meta em risco.