Alckmin intensifica diálogos sobre taxa de Trump: terceira rodada de negociações nesta quinta
Alckmin discute taxa Trump em 3ª rodada de negociações

Não é de hoje que o assunto esquenta os corredores do Planalto, mas desta vez a coisa parece estar pegando fogo de verdade. Geraldo Alckmin, o vice na jogada, marcou para esta quinta-feira (17) o terceiro round de conversas sobre aquele pepino das taxas que Trump quer enfiar goela abaixo do comércio internacional.

E olha que não é brincadeira não — a proposta do ex-presidente americano pode virar um verdadeiro tsunami para as exportações brasileiras. Segundo fontes que acompanham o assunto de perto (mas preferem não aparecer), o governo está com a faca e o queijo na mão, tentando equilibrar os pratos antes que a bomba estoure.

O que está em jogo?

Pensa num negócio complicado: se a taxa sair do papel, setores como o de aço e alumínio podem levar um choque dos grandes. E não é exagero dizer que até o suco de laranja — aquele que a gente exporta feito água — pode entrar na berlinda.

  • Impacto estimado em mais de US$ 5 bilhões nas exportações
  • Setor automotivo em alerta máximo
  • Preocupação com efeito dominó em outras economias

Nessa terceira reunião, Alckmin deve bater o martelo sobre a estratégia brasileira. O plano? Jogar pesado no diálogo com os americanos, mas já preparar o plano B — porque de Trump, todo mundo sabe, nunca se pode esperar flor que cheire.

O xadrez diplomático

Enquanto isso, nos bastidores, rola um verdadeiro jogo de xadrez. O Itamaraty já acionou seus melhores peões, tentando articular apoio entre outros países que também estão com o pé atrás com essa história. A China, claro, está de olho no jogo — e não é à toa que o comércio sino-brasileiro nunca pareceu tão interessante.

"É aquela velha história: quando um não quer, dois não brigam. Só que, nesse caso, o Trump parece disposto a brigar sozinho", comentou um assessor que pediu para não ser identificado, enquanto tomava seu café amargo — tão amargo quanto o cenário que se desenha.

O fato é que o Brasil não pode simplesmente cruzar os braços. Ou a gente se mexe agora, ou depois pode ser tarde demais. E Alckmin, com sua experiência de quem já viu a banda passar muitas vezes, parece ser a peça certa nesse tabuleiro capenga da política internacional.