
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, saiu em defesa do licenciamento ambiental concedido pelo Ibama para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Em entrevista coletiva, a ministra foi enfática ao afirmar que a decisão foi exclusivamente técnica e não sofreu qualquer tipo de interferência política.
Processo rigoroso e transparente
Segundo Marina, todo o processo de análise foi conduzido com rigor técnico e transparência, seguindo todos os protocolos ambientais estabelecidos pela legislação brasileira. A ministra destacou que o Ibama manteve sua autonomia na avaliação dos riscos e impactos ambientais do projeto.
"O licenciamento da Margem Equatorial foi uma decisão técnica do Ibama, como sempre tem sido", afirmou a ministra, respondendo a questionamentos sobre possíveis pressões do governo federal para acelerar o processo.
Equilíbrio entre desenvolvimento e preservação
Marina Silva ressaltou que o governo busca o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Ela lembrou que a exploração na Margem Equatorial é estratégica para o país, mas garantiu que todas as medidas mitigadoras necessárias serão implementadas.
Entre os pontos destacados pela ministra estão:
- Monitoramento contínuo das atividades
- Planos de contingência para emergências
- Proteção especial para áreas sensíveis
- Fiscalização rigorosa durante toda a operação
Resposta às críticas ambientais
A autorização tem sido alvo de críticas de ambientalistas e organizações da sociedade civil, que alertam para os riscos de acidentes em uma região com alta biodiversidade marinha. Marina Silva reconheceu as preocupações, mas garantiu que todos os estudos de impacto ambiental foram thoroughly analisados.
"Compreendemos as preocupações, mas podemos assegurar que o processo foi conduzido com a máxima seriedade e compromisso com a proteção ambiental", declarou a ministra.
O licenciamento da Margem Equatorial representa um marco para a indústria de petróleo no Brasil, abrindo novas fronteiras exploratórias que podem impulsionar a produção nacional nos próximos anos.